La gobernanza institucionalizada del turismo en Porto Alegre en diferentes administraciones municipales (de 2005 a 2020)
DOI:
https://doi.org/10.7784/rbtur.v18.2998Palabras clave:
Política turística, Instrumentos de política pública, Gobernanza, Porto AlegreResumen
Este texto busca evaluar las implicaciones de los cambios en la dirección ejecutiva sobre el diseño institucional y la gobernanza del turismo en Porto Alegre - RS a lo largo de cuatro ciclos electorales (2005 a 2020). También ayuda a comprender en qué medida la pérdida de una cartera específica tiene un impacto en la institucionalización de la política turística. Para ello, se analizó la producción legislativa, la ejecución presupuestaria, las instancias de participación y los acuerdos con el gobierno federal. Los datos se interpretaron utilizando las teorías de Hall (2011) y Velasco González (2016) sobre la gobernanza turística y sus instrumentos. Se identificó que a partir de 2005, período social-liberal (Fedozzi, 2022), el turismo en Porto Alegre pasó a corresponder a una forma de gobernanza situada entre los tipos jerárquico y en red (Hall, 2011), teniendo como hito la creación de la Secretaría Municipal de Turismo. Durante este período, todos los instrumentos muestran una mayor institucionalización de la política turística. A partir de 2017, período neoliberal-conservador (Fedozzi, 2022), el análisis apunta a la desinstitucionalización de la política turística. En el modelo de Hall (2011), la gobernanza se acerca más al tipo de mercado, en el que se atribuye al mercado el papel de desarrollar la actividad turística. El artículo contribuye a la literatura al documentar que los modelos de gobernanza cambian según los grupos de poder, así como el uso de diferentes instrumentos de política pública.
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