La gobernanza de las políticas de turismo: el papel de los espacios de participación visto desde la perspectiva del análisis de redes y de la teoría institucional (el caso del Estado de Paraíba, Brasil)
DOI:
https://doi.org/10.7784/rbtur.v13i1.1431Palabras clave:
Neoinstitucionalismo, Gobernanza., Análisis de Redes Sociales – ARS, Políticas públicas de turismo, Paraíba/Brasil.Resumen
Las discusiones presentadas en este artículo proponen una lectura original de la participación en el proceso de implementación de políticas de turismo sujetas a espacios institucionalizados que buscan más legitimidad de que eficiencia. El estudio tiene por base una visión teórica que ve los cambios institucionales en vigor como un reflejo de procesos isomórficos. Objetivo: analizar como los espacios específicos de deliberación entre los actores estatales y no estatales, proyectados por las políticas de turismo, fortalecen la nueva gobernanza. Metodología/Abordaje: el estudio de estos procesos se circunscribe a los límites del campo organizacional definidos por la red de políticas públicas de turismo en el estado de Paraíba (Nordeste del Brasil). Tanto el campo cuanto la red fueron delineados a partir de entrevistas dirigidas y análisis documental y bibliográfico, y están representados por sociogramas elaborados con los recursos matemáticos propios del análisis de redes sociales – ARS. Resultados: la lectura de los resultados así obtenidos sugiere que los espacios de participación institucionalizados por la nueva gobernanza disponen de potencial para transformar la realidad turística de la Paraíba, puesto que influyen en las acciones y estrategias de los actores locales. Sin embargo, aún es temprano para evaluar si estos espacios realmente producen cambios institucionales significativos que ahonden procesos verdaderamente participativos, legítimos y también más eficaces. Su círculo virtuoso podría llegar a establecer valores y prácticas que fortalezcan la nueva gobernanza.
Descargas
Citas
Avelar, L. M.; Cintra, A. O. (Org.). (2007). Sistema político brasileiro: uma introdução. São Paulo: Rio de Janeiro: UNESP/Konrad-Adenauer.
Avritzer, L. et.al. (2009). Experiências nacionais de participação social. Belo Horizonte: Cortez.
Blasco, D. et al. (2014) Emergence of governance in cross-border destinations. Annals of Tourism Research, 49, 159-173. DOI: https://doi.org/10.1016/j.annals.2014.09.002
Borgatti, S. P.; Everett, M. G; Freeman, L. C. (2002). Ucinet 6 for Windows: Software for social network analysis. Harvard: Analytic Technologies.
Brasil (1994). Ministério da Indústria, do Comércio e do Turismo – MICT. Instituto Brasileiro de Turismo – EMBRATUR. Ministério da Indústria, do Comércio e do Turismo. Desenvolvimento de turismo sustentável: manual para as organizações locais. Brasília.
_____. (2003). Ministério do Turismo. Plano nacional do turismo: diretrizes, metas e programas 2003/2007. Brasília.
_____. (2004). Ministério do turismo. Programa de regionalização do turismo: roteiros do brasil. Brasília.
_____. (2006). Ministério do Turismo. Plano nacional do turismo 2007/2010: uma viagem de inclusão. Brasília.
_____.(2013). Programa de regionalização do turismo: roteiros dos Brasil. Brasília.
Carvalho, A. C.; Vieira, M.; Silva, S. (2012). A trajetória conservadora da teoria institucional. Gestão Organizacional, 10, 469-496.
Czernek, Katarzyna (2013). Determinants of cooperation in a tourist region. Annals of Tourism Research, 40, 83-104. DOI: https://doi.org/10.1016/j.annals.2012.09.003
Der Zee, E.v. (2017). Complexity in the governance of tourism networks: balancing between external pressure and internal expectations. Journal of Destination Marketing & Management. DOI: https://doi.org/10.1016/j.jdmm.2017.07.003
DiMaggio P. J.; Powell, W. W. (1983). The iron cage revisited: institutional isomorphism and collective rationality in organizational fields. American Sociological Review, 48 (2), 147-160. DOI: https://doi.org/10.2307/2095101
DiMaggio, P. J.; Powell, W. (eds.). (1991). Introduction. The new institutionalism in organizational analysis. Chicago, University of Chicago Press.
Draibe. S. (2014). Policy analysis in Brazil: emergence and institutionalization. Brazilian Political Science Review, 8(2), 118-122. DOI: https://doi.org/10.1590/1981-38212014000100014
Endres, A. V. (2014). As políticas de turismo no Brasil e os novos arranjos institucionais: o papel das organizações locais. In: Pimentel, T. D.; Emmendoerfer, M. L.; Tomazzoni, E. L. Gestão pública do turismo no Brasil: teorias, metodologias e aplicações. Caxias do Sul, EDUSC, 91-124.
Evans, P. (1995). Embedded autonomy: states and industrial transformation. Princeton: Princeton University Press.
______. (2004). Development as institutional change: the pitfalls of monocropping and the potentials of deliberation. Studies in Comparative International Development, 38, 30-52. DOI: https://doi.org/10.1007/BF02686327
Ferreira, T.; Vitorino Filho,V. (2010). Teoria de redes: uma abordagem social. Revista Conteúdo, Capivari, 1 (3), jan./jul.
Frey, K. (2000). Políticas públicas: um debate conceitual e reflexões referentes à prática da análise de políticas públicas no Brasil. Planejamento e política públicas, 21, 211-259.
______. (2004). Governança interativa: uma concepção para compreender a gestão pública participativa? Política & Sociedade, Florianópolis, 5, 117-136
Gomes, R. C.; Secchi, L. (2015). Public Administration in Brazil: structure, reforms, and participation. In: Massey, Andrew; Johnston, Karen. (Org.). The International Handbook on Public Administration and Governance. 1ed.Cheltenham: Edgar Elgar, 1, 226-246.
González, M. V. P. (2014). Gobernanza turística: ¿Políticas públicas innovadoras o retórica banal? Caderno Virtual de Turismo. Edição especial: Hospitalidade e políticas públicas em turismo, 14(1), 9-22.
Granovetter, M. (1985). Economic action and social structure: the problem of embeddedness. American Journal of Sociology, 91, 481-510. DOI: https://doi.org/10.1086/228311
Hall, C. M. (2011). Typology of governance and its implications for tourism policy analysis. Journal of sustainable tourism, 19(4-5), 437-57. DOI: https://doi.org/10.1080/09669582.2011.570346
Hall, P. A.; Taylor, R. (1996). Political science and the three new institutionalism. Political Studies, 44 (5), 936-957. DOI: https://doi.org/10.1111/j.1467-9248.1996.tb00343.x
Hanneman, R. A. (2001). Introducción a los métodos del análisis de redes sociales. Disponível em: <http://revista-redes.rediris.es/webredes/textos/cap8.pdf> Acesso em: 15 abr. 2016.
Holanda, L. A. (2003). Formação e institucionalização do campo organizacional de turismo em Recife – PE. Recife: Universidade Federal de Pernambuco. (Dissertação de mestrado.)
Jesus, C.; Franco, M. (2016). Cooperation networks in tourism: A study of hotels and rural tourism establishments in an inland region of Portugal. Journal of Hospitality and Tourism Management, 29, 165-175. DOI: https://doi.org/10.1016/j.jhtm.2016.07.005
Kimbo, A. N.; Ngoasong, M. Z. (2013). Centralised decentralisation of tourism development: a network perspective. Annals of Tourism Research, 40, 235–259. DOI: https://doi.org/10.1016/j.annals.2012.09.005
Knupp, M. E. C. G. (2014). Análise de políticas públicas de turismo: uma abordagem metodológica baseada em redes sociais. In: Pimentel, T. D.; Emmendoerfer, M. L.; Tomazzoni, E. L. Gestão pública do turismo no Brasil: teorias, metodologias e aplicações. Caxias do Sul: EDUSC.
Lavalle, A. G.; Castello, G.; Bichir, R. M. (2007). Protagonistas na sociedade civil: redes e centralidades de organizações civis em São Paulo. Dados [online], 50 (3), 465-498. DOI: https://doi.org/10.1590/S0011-52582007000300002
Lin, D.; Simmons, D. (2017). Structured inter-network collaboration: Public participation in tourism planning in Southern China. Tourism Management, 63, 315-328. DOI: https://doi.org/10.1016/j.tourman.2017.06.024
Lopes, F. D.; Baldi, M. (2009). Redes como perspectiva de análise e como estrutura de governança. RAP - Revista de Administração Pública (Impresso), 43, 1007-1035. DOI: https://doi.org/10.1590/S0034-76122009000500003
Machado-da-Silva, C. L.; Gonçalves, S. A. (2007). Nota Técnica: A Teoria Institucional. In: Stewart Clegg et al.; Miguel Pinto Caldas et al. (Orgs.). Handbook de Estudos Organizacionais: modelos de análise e novas questões em estudos organizacionais. São Paulo: Atlas, 1, 220-226.
March, J. G.; Olsen, J. P. (1984). The new institutionalism: organizational factors in political life. The American Political Science Review, 78 (2), 734-749.
Marques, E. C. (1997). Notas críticas à literatura sobre Estado, políticas estatais e atores políticos. BIB. Revista Brasileira de Informação Bibliográfica em Ciências Sociais, 43.
Marques, E. C.; Bichir, R.; Moya, E. (2014). Notas sobre el análisis de redes sociales en Brasil. REDES – Revista Hispana para el Análisis de Redes Sociales, 25(1).
_____. (2000). Estado e redes sociais: permeabilidade e coesão nas políticas urbanas do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Revan; São Paulo: Fapesp.
Meyer, J. W.; Rowan, B. (1977). Institutionalized organizations: formal structure as myth and ceremony. American Journal of Sociology, 83(2), 340-363. DOI: https://doi.org/10.1086/226550
Mizruchi, M. (2006). Análise de redes sociais: avanços recentes e controvérsias atuais. RAE – Revista de Administração de Empresas, 46(3). DOI: https://doi.org/10.1590/S0034-75902006000300013
Nóbrega, W. R. M.; Figueiredo, S. (2014). Turismo e gestão pública: uma avaliação das instâncias de governança no oeste do estado do Pará. In: Pimentel, T. D.; Emmendoerfer, M. L.; Tomazzoni, E. L. Gestão pública do turismo no Brasil: teorias, metodologias e aplicações. Caxias do Sul: EDUSC, 431-461.
North, D. (1990). Institutions, institutional change and economic development. Cambridge, Cambridge University Press North. DOI: https://doi.org/10.1017/CBO9780511808678
Nunkoo, R. (2017). Governance and sustainable tourism: What is the role of trust, power and social capital? Journal of Destination Marketing & Management. DOI: https://doi.org/10.1016/j.jdmm.2017.10.003
Ostrom, E. (1986) An agenda for the study of institutions. Public Choice, 48 (1), 3-25. DOI: https://doi.org/10.1007/BF00239556
Pastras, P.; Bramwell, B. (2013). A strategic-relational approach to tourism policy. Annals of Tourism Research, 43, 390-414. DOI: https://doi.org/10.1016/j.annals.2013.06.009
Paula, A. P. P. (2005). Por uma nova gestão pública: limites e potencialidades da experiência contemporânea. Rio de Janeiro: Editora da Fundação Getúlio Vargas.
Peres, S. P.(2008) Comportamento ou instituições? A evolução histórica do neo-institucionalismo da ciência política. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 23 (68), 53-71. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-69092008000300005
Peters, B. G. (2000). Institutional theory: problems and prospects. Political Science Series. Institute for Advanced Studies, Vienna
_______. (2003). El nuevo institucionalismo: la teoría institucional en ciencia política. Barcelona: Gedisa.
Prates, A. A. (2000). Organização e instituição no novo institucionalismo. Teoria & Sociedade, 5, 123-146.
Quiroga, Á. (2006). El análisis de redes sociocéntricas con Unicinet 6 y Netdraw. In: Molina, José Luis. Talleres de autoformacióm con programas de análisis de redes sociales. Barcelona: Universidad Autónoma de Barcelona, Server de publicaciones. 23-55.
Rhodes, R. A. W. (1996). The new governance: governing without government. Political studies, 652-667. DOI: https://doi.org/10.1111/j.1467-9248.1996.tb01747.x
Sañudo, J. E. P. (2015). 7 lecturas para iniciarse en análisis de redes sociales. Una selección de REDES. REDES – Revista Hispana para el Análisis de Redes Sociales, 26(1).
Schneider, V. (2005). Redes de políticas públicas e a condução de sociedades complexas. Civitas – Revista de Ciências Sociais, 5(1).
Scott, J. (2005). Social network analysis. London: SAGE.
Scott, W. R. (1999). Retomando los argumentos institucionales. In: Powell, W. & DiMaggio, P. (Orgs.) El nuevo institucionalismo en el análisis organizacional. México D. F.: Fondo de Cultura Económica, 217-236.
Secchi, L. (2009). Modelos organizacionais e reformas na administração pública. RAP. Revista Brasileira de Administração Pública, 43, 347-369. DOI: https://doi.org/10.1590/S0034-76122009000200004
_______. (2010). Entrepreneurship and participation in public management reforms at the local level. Journal local government studies, 36 (4), 511-527.
_______. (2016). Policy analysis in Brazil: a comparison of rationalist and argumentative approaches. Journal of Comparative Policy Analysis: Research and Practice, 18 (1), 88-101. DOI: https://doi.org/10.1080/13876988.2015.1110962
Sipioni, M. E.; Zorzal e Silva, M. (2013). Reflexões e interpretações sobre a participação e a representação em Conselhos Gestores de Políticas Públicas. Revista de Sociologia e Política, 21(46), 147-158. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-44782013000200009
Skocpol, T. (1985). Bringing the state back in: strategies of analiysis in current reserarch. In: Evans, P.; Rueschemeter, D.; Skocpol, T. Bringing the state back in. Sage: London, 1985 . DOI: https://doi.org/10.1017/CBO9780511628283.002
Théret, B. (2003). As instituições entre as estruturas e as ações. Lua Nova: Revista de cultura e política, 58, 225-252. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-64452003000100011
Trentin, F. (2016). Governança turística em destinos brasileiros: comparação entre Armação dos Búzios/RJ, Paraty/RJ e Bonito/MS. PASOS. Revista de Turismo y Patrimonio Cultural, 14(3), 645-658. DOI: https://doi.org/10.25145/j.pasos.2016.14.042
Vale, N. O.; Lobo, C. G. A. (2007). Legitimidade e eficiência nos modelos institucionais. Anais. XIII Congresso Brasileiro de Sociologia. UFPE, Recife.
Wellman, B. (2000). El análisis estructural; del método y la metáfora a la teoría y la substancia. Política y sociedad, Madrid, 33, 11-40.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Aquellos autores/as que tengan publicaciones con esta revista, aceptan los términos siguientes:
- Los autores/as conservarán sus derechos de autor y garantizarán a la revista el derecho de primera publicación de su obra, el cuál estará simultáneamente sujeto a la Creative Commons Atribución/Reconocimiento 4.0 Licencia Pública Internacional (CC BY 4.0) que permite a terceros compartir la obra siempre que se indique su autor y su primera publicación esta revista.
- Los autores/as podrán adoptar otros acuerdos de licencia no exclusiva de distribución de la versión de la obra publicada (p. ej.: depositarla en un archivo telemático institucional o publicarla en un volumen monográfico) siempre que se indique la publicación inicial en esta revista.
- Se permite y recomienda a los autores/as difundir su obra a través de Internet (p. ej.: en archivos telemáticos institucionales o en su página web) antes y durante el proceso de envío, lo cual puede producir intercambios interesantes y aumentar las citas de la obra publicada. (Véase El efecto del acceso abierto).