An analysis of the advocacy coalition framework applied to tourism policies in Florianópolis (southern Brazil)

Authors

DOI:

https://doi.org/10.7784/rbtur.v16.2654

Keywords:

Defense Coalitions, Tourism, Public policy

Abstract

The objective of this article is to analyze whether there is a convergence of values and interests among the actors that carry out coalitions in defense of tourism in the formation of public policies in Florianópolis (Southern Brazil). The theoretical framework was based by on the advocacy coalition framework (ACF) theory, as put forward by Sabatier and Jenkins (1993) and as developed, more critically, by Schlager (1995). The research took place through a bibliographic and documentary research and semi-structured interviews with 31 local policy actors specialized in tourism policies encompassed in a qualitative single case study. Data collected was treated using Bardin’s (2010) protocol and data triangulation. The results indicated two coalitions in the city, a majority coalition formed of two sub-coalitions and an intermittent coalition – which is a sui generis finding in the ACF theory, representing a theoretical-empirical addition to the model. It was also identified that the actors’ deep core and policy core beliefs were insufficient to generate a stable coalition, suggesting the need for converging interests encouraging an greater articulation in the network, especially in the short term.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Thiago José de Chaves, Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Florianópolis, SC, Brasil.

É Professor Colaborador do Departamento de Administração da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). Integrante do Grupo de Pesquisa Callipolis - Política Pública e Desenvolvimento da UDESC. ́É Doutor em Administração pela UDESC/ESAG e também Mestre em Administração - Gestão Internacional pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) - São Paulo. Contribuições: Concepção da pesquisa, revisão da literatura, coleta de dados, análise de dados e discussão.

Leonardo Secchi, Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Florianópolis, SC, Brasil.

Doutor em Estudos Políticos pela Universidade de Milão (Itália), com pós-doutorado em Políticas Públicas pela Universidade de Wisconsin-Madison (EUA). Já foi professor de Administração na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e na Universidade Comunitária Regional de Chapecó (Unochapecó) e, atualmente, é professor titular de Administração Pública na Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). Atualmente exerce o cargo de presidente da Sociedade Brasileira de Administração Pública (SBAP) e é conselheiro do Centro de Altos Estudos em Controle e Administração Pública, do Tribunal de Contas da União (TCU). Contribuições: concepção da pesquisa e discussão.

References

Beni, M. C. (2008). Análise estrutural do turismo. 13 ed. SENAC.

Bobbio, N. (1995). Positivismo jurídico: lições de filosofia do direito, compiladas por Nello Morrz.

Brasil. (1934). Decreto nº 24.393, de 13 de junho de 1934. Promulga o Convênio entre o Brasil e Argentina para o fomento do turismo. Rio de Janeiro, 10 de outubro de 1933. Brasília, DF: Presidência da República. https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1930-1939/decreto-24393-13-junho-1934-551460-publi-cacaooriginal-67976-pe.html

Brasil. (2003a). Lei nº 10.683, de 28 de maio de 2003. Dispõe sobre a organização da Presidência da República e dos Ministérios, e dá outras providências. 2003b. Brasília, DF: Presidência da República. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.683.htm

Brasil. (2003b). Medida Provisória nº 103, de 1º de janeiro de 2003a. Dispõe sobre a organização da Presidência da República e dos Ministérios, e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/mpv/antigas_2003/103.htm

Brasil. Ministério do turismo. (2018). Plano nacional de turismo - 2018-2022: mais emprego e renda para o Brasil. Ministério do Turismo. http://regionalizacao.turismo.gov.br/images/PNT_2018-2022.pdf

Brasil. (2019). Ministério do turismo. Regionalização: sensibilização e mobilização. Ministério do turismo. http://www.regionalizacao.turismo.gov.br/images/mtur-cartilha-promocional-final.pdf

Braun, D., & Busch, A. (1999). Public policy and political ideas. Edward Elgar Publishing.

Bresser-Pereira, L. C. (2006). O novo desenvolvimentismo e a ortodoxia convencional. São Paulo em Perspectiva, São Paulo, Fundação Seade, 20(3), 5-24. http://www.scielo.br

Cairney, P. (2016). The politics of evidence-based policy making. Palgrave. https://doi.org/10.1057/978-1-137-51781-4

Caldas M. P., & Tinoco, T. (2004). Pesquisa em gestão de recursos humanos nos anos 1990: um estudo bibliométrico. Revista de Administração de Empresas, 44(3), p. 100-114.

Carvalho, C. L. (2009). Políticas públicas no turismo brasileiro: a cidade de São Paulo e a construção de sua identidade turística. [Tese de Doutorado não publicada]. Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo.

Cavalcanti, P. A. B. (2006). Um olhar crítico sobre o conselho nacional de turismo: articulação do setor, legitimidade e auto-interesse na construção das políticas públicas. [Dissertação de Mestrado não publicada]. Escola de Administração de Empresas de São Paulo, Fundação Getúlio Vargas.

Cohen, M. D, March, J. G., & Olsen, J. P. (1972). A Garbage can model of organizational Choice. Administrative Science Quarterly, 17(1). https://doi.org/10.2307/2392088

Cruz, R. C. A. (2006). Planejamento governamental do turismo: convergências e contradições na produção do espaço. In: Lemos, A. I. G. M., Arroyo, G., & Silveira, M. L. América Latina: cidade, campo e turismo. CLACSO, Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales.

Denzin, N. K., & Lincoln, Y. S. (2000). Handbook of qualitative research. 2 ed. Sage Publications.

Denzin, N. K., & Lincoln, Y. S. (Eds.). (2005). The sage handbook of qualitative research. 4 ed. pp. 959-978. Sage Publications.

Denzin, N. K., & Lincoln, Y. S. (2000). Handbook of qualitative research. (2 ed.) Sage Publications.

Elkington, J. (1999). Cannibals with forks: the tipple bottom Line of 21st century business. Capstone. https://doi.org/10.1002/tqem.3310080106

Elliot, C., & Schlaepfer, R. (2001a). The advocacy coalition framework: application to the policy process for the development of forest certification in Sweden. Journal of European Public Policy, 8(4), p. 642-661.

Faria, C. A. P. (2003). Ideias, conhecimento e políticas públicas: um inventário sucinto das principais vertentes analíticas recentes. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, 18(51), p. 21-30. https://doi.org/10.1590/S0102-69092003000100004

Fenger, M., & klok, P. J. (2001). Interdependency, beliefs, and coalition behavior: a contribution to the advocacy coalition framework. Policy Sciences, 34(2), p. 157-170. https://doi.org/10.1023/A:1010330511419

Haas, E. B. (1991). When knowledge is power: three models of change in international organizations. University of California Press.

Hall, C. M. (2001). Planejamento turístico políticas, processos e relacionamentos. Contexto. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2019). Produto interno bruto - PIB. https://www.ibge.gov.br/ex-plica/pib.php

Jenkins-Smith, H. C., Sabatier. P. A. (1994). Evaluating the advocacy coalition framework. Jounal of Public Policy 14(2), p. 175-203. https://doi.org/10.1017/S0143814X00007431

Jenkins-smith, H. C., & Nohrstedt, D. (2014). Os atores políticos compreendem não apenas aqueles que se encontram no interior dos governos, mas também outros indivíduos. In: Sabatier, P., & Weible, C. M. Theories of the Policy Process. 3 ed.. Westview Press.

Kingdon, J. W. (1984). Agenda, alternatives, and public policies. Little, Brown.

Kingdon, J. W. (2003). Agendas, alternativas and public policies. 2 ed. University of Michigan.

Lopes, A. O. B., Tinoco, D. D. S., & Souza, L. M. (2011). Avaliação de políticas públicas de turismo: uma análise bibliométrica dos periódicos de turismo. Turismo em Análise, 22(3), p. 614-631. https://doi.org/10.11606/issn.1984-4867.v22i3p614-631

Nebra, A. R. P., & Torres, C. V. (2010). Medindo a imagem do destino turístico: uma pesquisa baseada na teoria de resposta ao item. RAC, Curitiba, 14(1), p. 80-99. https://doi.org/10.1590/S1415-65552010000100006

Nohrstedt, D. (2005). External shocks and policy change: three mile island and swedish nuclear energy policy. Journal of European Public Policy, 12, p. 1041-1059, 2005. https://doi.org/10.1080/13501760500270729

Olsen, J. P. (1983). Organized democracy. Oslo.

Olson, M. (1999). A lógica da ação coletiva: os benefícios públicos e uma teoria dos grupos sociais. Universidade de São Paulo.

Patton, M. (2002) Qualitative evaluation and research methods. 14 ed. Sage Publications.

Sabatier, P. (1978). The acquisition and utilization of technical information by administrative agencies. Administrative Science Quarterly, 2(3). https://doi.org/10.2307/2392417

Sabatier, P. (1986). Abordagens de cima para baixo e de baixo para cima para a pesquisa de implementação: uma análise crítica e uma síntese sugerida. Journal of Public Policy, 6(1), p. 21-48. https://doi.org/10.1017/S0143814X00003846

Sabatier, P. (1988). An advocacy coalition framework of policy change and the role of policy oriented learning therein. Policy Sciences, 21, p. 129-168. https://doi.org/10.1007/BF00136406

Sabatier, P. (1991). Toward Better theories of the policy process. PS: Political Science and Politics, 24(2). https://doi.org/10.2307/419923

Sabatier, P. A., & Jenkins-Smith, H. C. (1993). Policy change and learning: an advocacy coalition approach. Western Press.

Sabatier, P. (1998). The Advocacy coalition framework: Revisions and relevance for Europe. Journal of Europe Public Policy, 5(1), p. 98-130. https://doi.org/10.1080/13501768880000051

Sabatier, P., & Schlager, E. (2000). Les approches cognitives des politiques publiques: perspectives américaines. Revue Française de Science Politique, 50(2), p. 209-234. https://doi.org/10.3406/rfsp.2000.395465

Sabatier, P. A., & Weible, C. M. (2007). The advocacy coalition framework: innovations, and clarifications. In: Sabatier, P. A. (Ed.). Theories of the policy process. 2a ed. Westview Press.

Sabatier, P., & Weible, C. M. (2014). Theories of the policy process. 3 ed. Westview Press.

Sachs, I. (2008). Desenvolvimento: includente, sustentável e sustentado. 151 p. Garamond.

Sampieri, R. H., Collado, C. F., & Lucio, P. B. (2013). Metodologia de pesquisa. 5 ed. Mc-Graw-Hill.

Schlager, E. (1995). Policy making and collective action: defining coalitions within the advocacy coalition framework. Policy Sciences, 28, p. 243-270. https://doi.org/10.1007/BF01000289

Simon, H. A. (1985). My life philosophy. The American Economist, 29(1), p. 15-20. https://doi.org/10.1177/056943458502900102

Sotirov, M., & Memmler, M. (2012). The advocacy coalition framework in natural resource policy studies: recent experiences and further prospects. Forest Policy and Economics, 16, p. 51-64. https://doi.org/10.1016/J.FORPOL.2011.06.007

Stevenson. N., Airey, D., & Miller, G. (2008). Tourism policy making: the policymakers’ perspectives. Annals of Tourism Research, 35(3), p. 732–750. https://doi.org/10.1016/j.annals.2008.05.002

Souza, L. R., & Secchi, L. (2014). A política científica e tecnológica de Santa Catarina: análise a partir do modelo de coalizões de defesa. Rev. Adm. Pública, 48(4). https://doi.org/10.1590/0034-76121557

Swarbrooke, J. (2000). Turismo sustentável: conceitos e impacto ambiental. Aleph.

Trentin, F., Fratucci, A. C. (2011). Política nacional de turismo no Brasil: da municipalização à regionalização. In: Proceedings International Conference on Tourism & Management Studies, 1., Algarve.

Triviños, A. N. S. (1987). Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. Atlas.

Tsebelis, G. (2009). Veto players and institutional analysis. Governance: An International. Journal of Policy and Ad ministration, 13(4), p. 441–474. https://doi.org/10.1111/0952-1895.00141

Weible, C. M. (2008). Expert-based information and policy subsystems: a review and synthesis. The Policy Studies Journal, 36(4). https://doi.org/10.1111/j.1541-0072.2008.00287.x

Weible, C. M., & Sabatier, P. A. (Ed.). (2017). Theories of the policy process. 4 ed. Routledge. https://doi.org/10.4324/9780429494284

Weible, C. M., Sabatier, P. A., & Mcqueen, K. (2009). Themes and variations: taking stock of the advocacy coalition framework. The Policy Studies Journal, 37(1), p. 121-140. https://doi.org/10.1111/j.1541-0072.2008.00299.x

Weiss, C. H. (1977). Research for policy’s sake: the enlightenment function of social research. Policy Analysis, 3, p. 531-545.

Yin, R. K. (2010). Estudo de caso: planejamento e métodos. Bookman.

Zahariadis, N. (1999). Ambiguity, time, and multiple streams. In: Sabatier, P. A. (ed.), Theories of the policy process, boulder. Westview Press.

Published

2022-09-19

How to Cite

Chaves, T. J. de, & Secchi, L. . (2022). An analysis of the advocacy coalition framework applied to tourism policies in Florianópolis (southern Brazil). Revista Brasileira De Pesquisa Em Turismo, 16, 2654. https://doi.org/10.7784/rbtur.v16.2654

Issue

Section

Articles - Tourism and Society