Avaliação de Websites de Regiões de Enoturismo
casos brasileiros e internacionais
DOI:
https://doi.org/10.7784/rbtur.v16.2684Palavras-chave:
Enoturimo, Marketing digital, Regiões enoturísticas, Matriz de avaliação, WebsitesResumo
Atualmente, tecnologias digitais como redes sociais e websites figuram como uma das principais estratégias de comunicação de marketing utilizadas por empresas e destinos enoturísticos. Aspectos como o conteúdo, o design e a acessibilidade de um website podem contribuir na tomada de decisão para a escolha de um destino pelo visitante. Nesse sentido, o objetivo geral da pesquisa é avaliar a qualidade dos websites de regiões enoturísticas por meio de casos brasileiros e internacionais. A pesquisa é do tipo aplicada, exploratória e descritiva, de natureza mista, envolvendo três fases: pesquisa bibliográfica; elaboração e validação da Matriz AWE-D: Análise de Websites de Destinos Enoturísticos; aplicação e análise dos resultados. As categorias design, encontrabilidade e usabilidade obtiveram as melhores pontuações nos 15 websites de regiões enoturísticas analisadas. Elementos que permitem maior engajamento dos usuários e fortalecimento da marca, presentes em categorias como interatividade, marketing e segurança precisam de maior atenção por parte dos desenvolvedores dos websites. Atributos que representam serviços e acessibilidade apresentaram pontuações baixas, demonstrando limitações dos websites em explorar oportunidades de venda online ou atendimento aos pressupostos do desenho universal. O estudo fornece dados que podem contribuir para a melhoria dos websites, os quais podem impactar na visibilidade e promoção das regiões nos meios digitais.
Downloads
Referências
Alant, K., & Bruwer, J. (2004). Wine tourism behaviour in the context of a motivational framework for wine regions and cellar doors. Journal of Wine Research, 15(1), p. 27-37. https://doi.org/10.1080/0957126042000300308
Bruwer, J. (2003). South African wine routes: some perspectives on the wine tourism industry's structural dimensions and wine tourism product. Tourism management, 24(4), p. 423-435. https://doi.org/10.1016/s0261-5177(02)00105-x
Barroco, C., & Amaro, S. (2020). Examining the progress of the Dão Wine Route wineries’ websites. Revista Turismo & Desenvolvimento, 33, p. 29-40.
Bogado, C. (2003). Análisis de los Websites Turísticos Oficiales de los Principales Destinos Brasileros. Brasília: FGV-EBAPE, 2003.
Carlsen, J., & Charters, S. (2006). Global wine tourism: Research, management and marketing. Washington: Cabi.
Costa, E., Silva, F. M., Borges, I., Pinto, A. S., & Abreu, A. (2020). Usability and accessibility of institutional websites in demarcated wine regions: the cases of Vinhos Verdes and Douro. Smart Innovation, Systems and Technologies, p. 415-429. https://doi.org/10.1007/978-981-33-4256-9_38
Chironi, S., Altamore, L., Columba, P., Bacarella, S., & Ingrassia, M. (2020). Study of wine producers’ marketing communication in extreme territories–application of the AGIL scheme to wineries’ website features. Agronomy, 10(721), p. 1-20. https://doi.org/10.3390/agronomy10050721
Del Vasto-Terrientes, L., Fernández-Cavia, J., Huertas, A., Moreno, A., & Valls, A. (2015). Official tourist destination websites: hierarchical analysis and assessment with ELECTRE-III-H. Tourism Management Perspectives, 15(1), p. 16-28. https://doi.org/10.1016/j.tmp.2015.03.004
Devigili, M., Pucci, T., & Zanni, L. (2018). From firm’s brand identity to cluster’s brand identity: A web-based analysis of Tuscan wineries. International Journal of Wine Business Research. 30(4), p. 374-393. https://doi.org/10.1108/ijwbr-09-2017-0057
Dickinger, A., & Stangl, B. (2013). Website performance and behavioral consequences: a formative measurement approach. Journal of Business Research, 66(6), p. 771-777. https://doi.org/10.1016/j.jbusres.2011.09.017
Dickinger, A., & Stangl, B. (2011). Online information search: Differences between goal-directed and experiential search. Information Technology & Tourism, 13(3), p. 239-257. https://doi.org/10.3727/109830512X13283928066995
Ferreira, J., Ferreira, L. V., & Paiva Neto, A. (2016). Análise dos websites oficiais dos destinos turísticos classificados socioculturalmente pela revista The Economist Inteligence Unit Limited. Turismo: Visão e Ação, 18(3), p. 557-583. https://doi.org/10.14210/rtva.v18n3.p557-583
Fernández-Cavia, J., & Huertas-Roig, A. (2010). City brands and their communication through web sites: Identification of problems and proposals for improvement. In: Web Technologies: Concepts, Methodologies, Tools, and Applications (pp. 1174-1297). IGI Global. https://doi.org/10.4018/978-1-60566-982-3.ch063
Fernández-Cavia, J., Rovira, C., Días-Luque, P., & Cavaller, C. (2014). Web Quality Index (WQI) for official tourist destination websites. Proposal for an assessment system. Tourism management perspectives, 9(1), p. 5-13. https://doi.org/10.1016/j.tmp.2013.10.003
Fredes, Lucas Federico (2008). Marketing digital aplicado al turismo. (Monografía de Graduación), Universidad Nacional de Mar del Plata. Great Wine Capitals (2020). Reports.
Galati, A., Crescimanno, M., Tinervia, S., & Siggia, D. (2016). Website quality and internal business factors: an empirical investigation in the Italian wine industry. International Journal of Wine Business Research, 28(4), p. 308-326. https://doi.org/10.1108/IJWBR-08-2015-0026
Getz, D., & Brown, G. (2006). Critical success factors for wine tourism regions: a demand analysis. Tourism management, 27(1), p. 146-158. https://doi.org/10.1016/j.tourman.2004.08.002
Hall, M. C., Sharples, L., Cambourne, B., & Macionis, N. (2000). Wine tourism around the world: development, management and markets. Oxford: Butterworth-Heinemann. https://doi.org/10.4324/9780080521145
Iaia, L., Scorrano, P., Fait, M. & Cavallo, F. (2017). Wine, family businesses and web: marketing strategies to compete effectively. British Food Journal, 119(11), p. 2294-2308. https://doi.org/10.1108/BFJ-02-2017-0110
IBGE (2020). PNAD Contínua: Acesso à internet e televisão e posse de telefone móvel celular para uso pessoal. Internet World Stats (2022). Internet usage statistics.
Jeong, C., Holland, S., Jun, S. H., & Gibson, H. (2012). Enhancing destination image through travel website information. International journal of tourism research, 14(1), p. 16-27. https://doi.org/10.1002/jtr.827
Kotler, P. (1997). Marketing Management: Analysis, Planning, Implementation, and Control. Prentice Hall: Upper Saddle River.
Kotler, P., Bowen, J. T., Makens, James C., Madariaga, J. G., & Zamora, J. F. (2011). Marketing Turístico. 5 ed. Madrid: Pearson.
Law, R., Qi, S., & Buhalis, D. (2010). Progress in tourism management: a review of website evaluation in tourism research. Tourism Management, 31(3), p. 297-313. https://doi.org/10.1016/j.tourman.2009.11.007
Lee, W., & Gretzel, U. (2012). Designing persuasive destination websites: A mental imagery processing perspective. Tourism management, 33(5), p. 1270-1280. https://doi.org/10.1016/j.tourman.2011.10.012
Leung, D., Law, R., Van Hoof, H., & Buhalis, D. (2013). Social media in tourism and hospitality: A literature review. Journal of travel & tourism marketing, 30(1-2), 3-22.
Mariutti, F. G., & Giraldi, J. D. M. E. (2012). Fundamentos da Marca Brasil: uma análise da comunicação virtual em websites de agências de turismo. Caderno Virtual de Turismo, 12(1), p. 60-77. https://doi.org/10.18472/cvt.19n1.2019.1365
Marzo-Navarro, M., Pedraja-Iglesias, M., & Vinzón, L. (2010). Orientación hacia el desarrollo del Turismo del Vino de las webs de las bodegas de La Rioja y Aragón (España). Journal of Technology Management Innovation, 5(2), p. 113-132. http://dx.doi.org/10.4067/S0718-27242010000200011
Montoro, T. S., & Tomikawa, J. M. (2012). Publicidade e imagem de destino: sites oficiais de turismo dos estados brasileiros. Esferas, 1(1), p. 139-147. https://doi.org/10.31501/esf.v1i1.2961
Muñoz‐Leiva, F., Hernández‐Méndez, J., & Sánchez‐Fernández, J. (2012). Generalising user behaviour in onlinetravel sites through the Travel 2.0 website acceptance model. Online Information Review, 36(6), p. 879-902. https://doi.org/10.1108/14684521211287945
Murphy, J. (2006). Electronic marketing and wine tourism. In: Carlsen, J., & Charters, S. Global wine tourism: Research, management and marketing. Washington: Cabi (110-122). https://doi.org/10.1079/9781845931704.0110
Neilson, L., & Madill, J. (2014). Using winery web sites to attract wine tourists: an international comparison. International Journal of Wine Business Research, 26(1), p. 2-26. https://doi.org/10.1108/ijwbr-07-2012-0022
Organização Mundial do Turismo - OMT (2005). Evaluating and Improving Websites. Madrid: World Tourism Organization.
Öz, M. (2015). Social media utilization of tourists for travel-related purposes. International Journal of Contemporary Hospitality Management, 27(5), p. 1003-1023. https://doi.org/10.1108/IJCHM-01-2014-0034
Perinotto, A. R. C., Soares, D. B., & Soares, J. R. R. (2020). Websites oficiais como promoção turística: um estudo comparativo entre Brasil, França e Holanda à luz do marketing digital. Revista Turismo Estudos e Práticas RTEP/UERN, 9(2), p. 1-28.
Platania, M. Rapisarda, P., & Rizzo, M. (2016). Wine tourism: website quality of wine roads in Italy. Quality Access to Success, 17(S1), p. 242-248.
Quintal, V., & Phau, I. (2017). A dual mediation model approach to evaluating the persuasiveness of wine destination websites. Tourism Analysis, 22(3), p. 421-428. https://doi.org/10.3727/108354217x14955605216140
Radović, N., & Milićević, S. (2020). The examination and assessment of winery business and contribution to the development of wine tourism of Serbia. Еcnomics of Agriculture, 67(4), p. 1103-1123. https://doi.org/10.5937/ekopolj2004103r
Sacramento, I. Q. (1999). Marketing de turismo: em busca de uma proposta de website para promoção de países como destinos turísticos. Rio de Janeiro: UFRJ/ COPPEAD. https://doi.org/10.47977/23182148.2015.v3n7p54
Scorrano, P., Fait, M., Maizza, A., & Vrontis, D. (2019). Online branding strategy for wine tourism competitiveness. International Journal of Wine Business Research, 31(2), p. 130-150. https://doi.org/10.1108/ijwbr-06-2017-0043
SEMTUR (2019). Bento Gonçalves recebeu cerca de 1,7 milhão de visitantes em 2019.
Sreedharan, S. (2015). Digital Marketing Omnichannel Personalization. Estados Unidos da América: Lulu.
Tomikawa, J. M. (2009). Marketing turístico e internet: uma análise dos sites oficiais de turismo dos Estados brasileiros. Dissertação de Mestrado. Universidade de Brasília, DF, Brasil.
Torres, C. (2018). A bíblia do marketing digital: tudo o que você queria saber sobre marketing e publicidade na internet e não tinha a quem perguntar. Novatec Editora. https://doi.org/10.11606/issn.2317-2762.v0i26p148-167 UNWTO. Tourism Data Dashboard.
Yuan, J., Morrison, A. M., Linton, S., Feng, R., & Jeon, S. (2004). Marketing small wineries: an exploratory approach to website. Evaluation, Tourism Recreation Research, 29(3), p. 15-25,
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Hernanda Tonini, Joice Lavandoski, Giselly Oliveira Pereira, Ana Luiza Royer Annoni
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Pública Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).