Parcerias e concessões para o desenvolvimento do turismo nos parques brasileiros: possibilidades e limitações de um novo modelo de governança

Autores

DOI:

https://doi.org/10.7784/rbtur.v13i3.1575

Palavras-chave:

Turismo, Concessões, Regulação, Áreas protegidas.

Resumo

A participação privada na prestação de serviços de apoio ao turismo em parques é estimulada por órgãos ambientais de diversos países como uma estratégia para aprimorar a implementação dessas áreas. O objetivo deste artigo é analisar os principais aspectos que orientam o planejamento, a implementação e o monitoramento das parcerias entre as esferas pública e privada, com ênfase nas concessões e nas iniciativas no âmbito federal e nos estados de Minas Gerais (MG), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP). A partir de análise de referencial teórico-conceitual sobre valores públicos nas parcerias e uma abordagem qualitativa junto aos gestores, foram identificados alguns aspectos analíticos para subsidiar a compreensão sobre esse modelo de gestão. A possibilidade de avanço na gestão dos parques por meio de parcerias depende de características da governança estabelecida por meio de três elementos principais: a transparência, de modo a aumentar a capacidade de os reguladores e a sociedade controlarem o desempenho; a criação de uma comunicação eficaz, que estimule a confiança entre os setores envolvidos; e a participação social, que fortalece a accountability e aumenta a legitimidade do processo.

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Biografia do Autor

Camila Gonçalves de Oliveira Rodrigues, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Doutora em Política e Gestão Ambiental. Professora Associada da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.

Fernando Luiz Abrucio, Fundação Getúlio Vargas

Doutor em Ciência Política. Professor do Programa de Mestrado e Doutorado em Administração Pública e Governo FGV-Eaesp.

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Publicado

2019-08-24

Como Citar

Rodrigues, C. G. de O., & Abrucio, F. L. (2019). Parcerias e concessões para o desenvolvimento do turismo nos parques brasileiros: possibilidades e limitações de um novo modelo de governança. Revista Brasileira De Pesquisa Em Turismo, 13(3), 105–120. https://doi.org/10.7784/rbtur.v13i3.1575