Apropiación estacional de los espacios públicos
dispersión urbana y hospitalidad en destinos turísticos costeros brasileños
DOI:
https://doi.org/10.7784/rbtur.v16.2633Palabras clave:
Apropiación Estacional de los Espacios Públicos, Dispersión Urbana, Hospitalidad Urbana, Estacionalidad TurísticaResumen
La dispersión urbana es un proceso de crecimiento que ha ganado fuerza en la construcción de ciudades en diferentes partes del mundo, como respuesta a los procesos de diferenciación social y desarrollo de la movilidad. En las últimas décadas se ha materializado en destinos turísticos costeros en forma de condominios cerrados para segunda residencia, centros comerciales y parques temáticos, que debilitan los espacios públicos, contribuyendo negativamente a su hospitalidad urbana. Al mismo tiempo, la estacionalidad turística, fenómeno inherente a cualquier destino, es especialmente fuerte en las zonas costeras. El objetivo principal de esta investigación es analizar la apropiación estacional de los espacios públicos en los destinos turísticos costeros, a través del estudio de las relaciones entre los fenómenos de dispersión urbana y la hospitalidad urbana. De carácter cualitativo, este trabajo se caracteriza por ser explicativo, y utiliza la investigación bibliográfica para la recolección de datos. La investigación demuestra que la forma urbana dispersa, que afecta negativamente a la hospitalidad del destino, conduce a una apropiación excesivamente estacional de sus espacios públicos, mientras que la forma urbana compacta crea entornos urbanos hospitalarios, lo que resulta en una menor estacionalidad de sus espacios públicos.
Descargas
Citas
Andreu, H. G. (2014). El círculo vicioso del turismo residencial: análisis de los factores locales del boom imobiliario español. Revista Pasos, (12)2, p. 395-408. http://dx.doi.org/10.25145/j.pasos.2014.12.028.
Ascher, F. (2004). Los nuevos principios del urbanismo. Alianza Editorial.
Assis, L. F. (2003). Turismo de segunda residência: a expressão espacial do fenômeno e as possibilidades de análise geográfica. Revista Território, 7(11-13), p. 107-122. https://doczz.com.br/doc/183092/turismo-de-segunda-resid%C3%AAncia--a-express%C3%A3o-espacial-do.
Assen de Oliveira, L. (1999). Formas de vir-a-ser cidade: Loteamentos e condomínios na ilha de Santa Catarina [Tese de doutorado não publicada]. Programa de Pós-Graduação da Área de Concentração de Estruturas Ambientais Urbanas, Universidade de São Paulo. http://bdtd.ibict.br/vufind/Record/UFSC_8224151ad3df3386fdaa719785b4a96b.
Bardin, L. (1977). Análise de conteúdo. Edições 70.
Baron, R. R. V. (1975). Seasonality in: Tourism: a guide to analysis of seasonality. Economist Intelligence Unit. Technical Paper, n. 2.
Bestard, A.B., & Nadal, J. R. (2011). Cambio climático y estacionalidad turística em España: Un análisis del turismo doméstico de costa. Estudios de Economía Aplicada, 29(3), p. 863-880. https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=30122405011.
Boullón, R. C. (2006). Planificación del espacio turístico. Trillas.
Butler, R. (1994). Seasonality in: Tourism issues and problems. In A. Seaton et al. (eds.). Tourism – The State os the art, Chichester (pp. 332-339). Wiley.
Ministério do Turismo. (2010). Sol e Praia: orientações básicas (2.ed, 59 p.). Ministério do Turismo, Secretaria Nacional de Políticas de Turismo, Departamento de Estruturação, Articulação e Ordenamento Turístico, Coordenação-Geral de Segmentação MT.
Caillé, A. (2002) Antropologia do dom. Vozes.
Camargo, L. O. de L. (2004). Hospitalidade. Aleph.
Camargo, L. O. de L. (2008). A pesquisa em hospitalidade. Revista Hospitalidade, p. 15-51. https://www.revhosp.org/hospitalidade/article/view/151/176.
Camargo, L. O. de L. (2015). Os interstícios da hospitalidade. Revista Hospitalidade, p. 42-69. https://www.revhosp.org/hospitalidade/article/view/574.
Camargo, L. O. de L. (2021). As leis da hospitalidade. Revista Brasileira de Pesquisa em Turismo, São Paulo, 15(2), e-2112, https://doi.org/10.7784/rbtur.v15i2.2112.
Cavalcante, R. B., Calixto, P., & Pinheiro, M. M. K. (2014). Análise de Conteúdo: considerações gerais, relações com a pergunta de pesquisa, possibilidades e limitações do método. Inf. & Soc.: Est., João Pessoa, 24(1), p. 13-18, jan./abr. https://periodicos.ufpb.br/index.php/ies/article/view/10000.
Chatel, C., & Sposito, M. E. B. (2015). Forma e expansão urbanas no brasil: fatos e hipóteses. Primeiros resultados do banco de dados Brasipólis. Revista Cidades, 12(21), p. 108-152. https://periodicos.uffs.edu.br/in-dex.php/cidades/article/view/11938/7644.
Coelho, L. L. (2016). Os conceitos de dispersão e fragmentação urbana sob a abordagem da paisagem. Anais do IV Encontro da Associação Nacional de Pesquisa e Pós- Graduação em Arquitetura e Urbanismo, Porto Alegre: IV Enanparq. http://www.anparq.org.br/dvd-enanparq-4/SESSAO%2030/S30-01-COELHO,%20L.pdf.
Corrêa, R. L. (2011). Perspectivas da urbanização brasileira: uma visão geográfica para o futuro próximo. In E. M.
Pereira & L. C. Dias. As cidades e a urbanização no Brasil: passado, presente e futuro. Insular.
Cruz R. C. A. (2002). Hospitalidade Turística e Fenômeno Urbano no Brasil: Considerações Gerais. In C. M. M Dias. Hospitalidade: Reflexões e Perspectivas. (org.). Malone.
Dematteis, G. (2015). Contraurbanização, periurbanização, cidade dispersa e rede de cidades na Itália. Revista Cidades ̧12(21), p. 14-34. https://revista.fct.unesp.br/index.php/revistacidades/article/view/4877.
Diógenes, B. H. N. (2015). Transformações Recentes na Área Metropolitana de Fortaleza-A Expansão no Eixo Su- deste. Revista Cidades, 12(21). https://revista.fct.unesp.br/index.php/revistacidades/article/view/928.
Domingues, A. (2009). A Rua da Estrada. (1ª ed.). Dafne.
Dube, K., & Nhamo, G. (2018). Climate change and potential impacts on tourism: evidence from the Zimbabwean side of the Victoria Falls. Environment Development and Sustainability. https://link.springer.com/arti-cle/10.1007/s10668-018-0118-y.
Ferraz, V. D. S. (2013). Hospitalidade urbana em grandes cidades. São Paulo em foco [Tese de Doutorado não publicada]. Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo. Universidade de São Paulo. https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16139/tde-10072013-161802/en.php.
Gehl, J., Gemzoe, L., & Karnaes, S. (2006). New city life. Copenhagen, The Danish Architectural Press.
Gehl, J. (2011). A Vida entre Edifícios: Usando o Espaço Público. Cicloficina dos Anjos.
Gehl, J. (2015). Cidades para pessoas. Perspectiva.
Gil, A. C. (2002). Como elaborar projetos de pesquisa (Vol. 4, p. 175). Atlas.
Gottmann, J. (1961). Megalopolis. The urbanized northestern seabord of the United States. The Twentieth Century Fund.
Grinover, L. (2007). A hospitalidade, a cidade e o turismo. Aleph.
Grinover, L. (2013). Hospitalidade, qualidade de vida, cidadania, urbanidade: novas e velhas categorias para a compreensão da hospitalidade urbana. Revista Ibero Americana de Turismo, Penedo, 3(1), p. 16-24. https://www.seer.ufal.br/index.php/ritur/article/view/979.
Grinover, L. (2015). A hospitalidade na perspectiva da cidade contemporânea. Cadernos De Pedagogia Social, (Especial), p. 162-177. https://doi.org/10.34632/cpedagogiasocial.2015.1969.
Guimarães, T., & Santos, N. (2014). Os desafios da sazonalidade no turismo: Estratégias para a valorização da oferta turística em Ovar. Tourism and Hospitality Internacional Journal, 3(1), p. 46-68. https://www.researchgate.net/publication/266614669_Os_desafios_da_sazonalidade_no_turismo_Estrategias_para_a_valorizacao_da_oferta_turistica_em_Ovar.
Hall, C. M. (2001). Planejamento Turístico: políticas, processos, e relacionamentos. Contexto.
Harvey, R. O., & Clark, W. A. V. (1965). The Nature and economics of Urban sprawl (41,1-9). Land Economics.
Jacobs, J. (1961). Morte e vida de grandes cidades. Martins Fontes.
Kellens, W., Neutens, T., Deckers, P., Reyns, J., & De Maeyer, P. (2011). Coastal flood risk sand seasonal tourism: analysing the effects of tourism dynamics on casualty calculations. Nat Hazards, (60), p. 1211-1229. https://link.springer.com/article/10.1007/s11069-011-9905-6.
Leite, F. C. D. (2017). La diversificación de la oferta turística como alternativa para minimizar la estacionalidad: el caso de los eventos en Balneário Camboriú (Santa Catarina, Brasil). Cuadernos de Turismo, (39), p. 91–112. https://doi.org/10.6018/turismo.39.290451.
Lopes, E. B. (2014). Os condomínios residenciais e suas relações espaciais com o entorno – O caso de Xangri-Lá/RS [Dissertação de Mestrado não publicada]. Programa de Pós-Graduação em Urbanismo, História e Arquitetura da Cidade, Universidade Federal de Santa Catarina. https://doi.org/10.6018/tu-rismo.39.290451.
Lopes, E. B., Domareski-Ruiz, T. C., & Anjos, F. A (2018). A ocupação urbana no Litoral Norte do Rio Grande do Sul, Brasil, e suas implicações no turismo de segunda residência. urbe. Revista Brasileira de Gestão Urbana, 6(3), p. 275-287. https://doi.org/10.1590/2175-3369.010.002.AO03.
Li, H., Song, H., & Li, L. (2017). A Dynamic Panel Data Analysis of Climate and Tourism Demand: Additional Evidence. Journal of Travel Research, (56)2, p. 158-171. https://doi.org/10.1177/0047287515626304.
Lynch, K. (1997). A imagem da cidade. Edições 70.
Oliveira, J. P., Tricárico, L. T., Rossini, D. M., & Tomelin, C.A. (2020), Concepts of hospitality and its application in the built space: Genesis and evolution of urban hospitality in tourist Brazilians destinations. Journal of Hospitality and Tourism Insights, 3 (2), p. 155-170. https://doi.org/10.1108/JHTI-02-2019-0025
Martins, J. C. F. (2015). Da Urbanização Turística à Metropolização Sazonal no Algarve Litoral 1960/2013 [Tese de Doutorado não publicada]. Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Departamento de Sociologia. Universidade Nova de Lisboa. https://run.unl.pt/handle/10362/14496.
Mauss, M. (1974). Sociologia e Antropologia. EPU.
Minayo, M. C. S. (2007). O Desafio do Conhecimento: Pesquisa Qualitativa em Saúde (10. ed.) HUCITEC. Organização das Nações Unidas. (2021). Turismo e os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. http://antigo.turismo.gov.br/images/pdf/Publica%C3%A7%C3%B5es/2020/Turismo-e-os-Objetivos-de-Desenvolvimento-
Sustent%C3%A1vel-Final-WEB.PDF.
Pearce, D. G. (1991). Tourism Today - a geographical analysis. Longman.
Peri, L. V. (2005). Paisajes de la nueva centralidad: Infraestructuras arteliares y polarización Del crescimiento em la región metropolitana de Barcelona [Tese de Doutorado não publicada]. Departamento de Urbanismo y Ordenación del Território, Universidad Politécnica de Cataluña. https://upcommons.upc.edu/han-dle/2117/94992
Reis, A. F. (2013). Urbanidade, paisagem e meio ambiente: subsídios para análise e qualificação do processo de transformação ambiental do litoral catarinense. In V Seminario Internacional de Investigación en Urbanismo, Barcelona-Buenos Aires, junio 2013 (1700-1714). Barcelona: DUOT. https://upcom-mons.upc.edu/handle/2099/14866?show=full.
Reis. N.G. (2007). Sobre a dispersão em São Paulo. In N. G. Reis, N. Portas & M. S. Tanaka (Org.). Dispersão Urbana – diálogos sobre pesquisas no Brasil – Europa (pp. 49-58). FAUUSP.
Reis, N.G. (2015). Dispersão Urbana e Modernização Capitalista. Revista Cidades, 12(21), p. 91-107. https://periodicos.uffs.edu.br/index.php/cidades/article/view/11936.
Ridderstaat, J., Oduber, M., Croes, R., Nijkamp, P., & Martens, P. (2014). Impacts of seasonal pattern soft clima tenure current fluctuations in tourism demand: Evidence from Aruba. Tourism Management, 41, p. 245-256. https://doi.org/10.1016/j.tourman.2013.09.005
Ruschmann, D. (2004). Turismo e Planejamento Sustentável: a proteção do meio ambiente. Papirus.
Sabino, A. L. (2012). Turismo e expansão de domicílios particulares de uso ocasional no Litoral Sudeste do Brasil [Tese de Doutorado não publicada]. Programa de Pós-Graduação em Geografia Humana, Universidade de São Paulo. https://teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-25042013-130244/pt-br.php.
Serpa, A. (2007). O espaço público na cidade contemporânea. Contexto.
Solà-Morales, M. (1997). Las formas de crecimiento urbano. Edicions UPC.
Spolon, A. P. G. (2009, 10 e 11 de Setembro). Sobre os domínios da hospitalidade: revisão teórica e proposições [Apresentação de artigo]. VI Seminário da Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Turismo, Universidade Anhembi Morumbi, São Paulo. https://www.anptur.org.br/anais/anais/files/6/12.pdf.
Sposito, M. E. B. (2009). Urbanização difusa e cidades dispersas: perspectivas espaço-temporais contemporâneas. In N. G. Reis. (org.). Sobre dispersão urbana, p. 35-54, Via das Artes.
Severini, V. F. (2014). Turismo e Hospitalidade Urbana: repensando a sustentabilidade das grandes cidades. Anais do III Encontro da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo arquitetura. São Paulo. http://www.anparq.org.br/dvd-enanparq-3/htm/XFramesSumarioST.htm.
Severini, V. F., & Vargas, H. C. (2017). Rediscutindo Hospitalidade Urbana na Lei de Zoneamento de São Paulo de 2016. Revista Hospitalidade. São Paulo, 14(2), p. 01-27. https://doi.org/10.21714/2179-9164.2017v14n2.769
Severini, V. F., Panosso Netto, A., & Oliveira, J. L. S. O. (2020). Hospitalidade urbana e legislação urbanística em cidades turísticas: possibilidades e limitações. Ateliê do Turismo, Campo Grande, 4(2), p. 1-24. https://periodicos.ufms.br/index.php/adturismo/article/view/11482.
Torres, B. E. (2003). El Turismo residenciado y sus efectos en los destinos turísticos. Estudios Turísticos, 155(6), p. 45–70. https://turismo.janium.net/janium/Objetos/REVISTAS_ESTUDIOS_TURISTICOS/90150.pdf.
Tulik, O. (2001). Turismo e meios de hospedagem: casas de temporada. Roca. 113p.
Vilar, J. W. C., & Santos, P. P. (2012). O crescimento da segunda residência no Litoral Nordestino: uma análise da expressão territorial do fenômeno. XVII Encontro Nacional de Geógrafos, Belo Horizonte: VXII Eng. https://www.researchgate.net/publication/275658437_O_CRESCIMENTO_DA_SEGUNDA_RESIDENCIA_NO_LITORAL_NORDESTINO_UMA_ANALISE_DA_EXPRESSAO_TERRITORIAL_DO_FENOMENO.
Yu, G., Schwartz, Z., & Walsh, J. E. (2009). A weather-resolving index for assessing the impact of climate change on tourism related climate resources. Climatic Change, 95, p. 551-573. https://link.springer.com/article/10.1007/s10584-009-9565-7
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Eduardo Baptista Lopes, Diva de Mello Rossini
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Aquellos autores/as que tengan publicaciones con esta revista, aceptan los términos siguientes:
- Los autores/as conservarán sus derechos de autor y garantizarán a la revista el derecho de primera publicación de su obra, el cuál estará simultáneamente sujeto a la Creative Commons Atribución/Reconocimiento 4.0 Licencia Pública Internacional (CC BY 4.0) que permite a terceros compartir la obra siempre que se indique su autor y su primera publicación esta revista.
- Los autores/as podrán adoptar otros acuerdos de licencia no exclusiva de distribución de la versión de la obra publicada (p. ej.: depositarla en un archivo telemático institucional o publicarla en un volumen monográfico) siempre que se indique la publicación inicial en esta revista.
- Se permite y recomienda a los autores/as difundir su obra a través de Internet (p. ej.: en archivos telemáticos institucionales o en su página web) antes y durante el proceso de envío, lo cual puede producir intercambios interesantes y aumentar las citas de la obra publicada. (Véase El efecto del acceso abierto).