Reincorporación de la ética en las políticas públicas de turismo
una reflexión necesaria para combatir las consecuencias de Covid-19
DOI:
https://doi.org/10.7784/rbtur.v15i1.2141Palabras clave:
Ética, Políticas Públicas, Covid-19, Bien Común, Turismo SostenibleResumen
Desde una perspectiva global, el fenómeno turístico se ha caracterizado por una racionalidad económica que fortalece la disociación entre "políticas públicas" y "ética", al abdicar de los propósitos dirigidos al bien común. Reproduce la lógica finalista del crecimiento en el flujo excesivo de turistas y la expansión del consumo, sin una planificación responsable y sostenible. El objetivo de esta investigación es comprender hasta qué punto la ética ha sido contemplada en las políticas públicas nacionales de turismo, e identificar elementos que pueden convertirse en premisas y/o propuestas de políticas futuras para mitigar las consecuencias de la pandemia (Covid-19), con el fin de el bien común y la sostenibilidad. Con este fin, se llevó a cabo una investigación exploratoria, con un enfoque cualitativo, a través de entrevistas con 29 investigadores de renombre en el campo del turismo. Los resultados señalan que las futuras políticas públicas de turismo, en la lucha contra los trastornos del Covid-19, deben considerar, como premisa suprema, el propósito más allá de una base restringida al progreso económico de los destinos, pero principalmente dirigido a un proceso de desarrollo humano y sostenible y bienestar común.
Descargas
Citas
Abramovay, R. (2012). Muito além da Economia Verde. Abril.
Aristóteles. (1991). Ética a Nicômaco. Livro I. Nova Cultural.
Bauman, Z. (2013). Ética pós-moderna. Paulus.
Beni, M. C. (2020). Saturação e Rejeição ao Turismo nas Destinações Turísticas. Revista Brasileira de Pesquisa em Turismo (RBTur), São Paulo, 14 (2), 1-8. https://doi.org/10.7784/rbtur.v14i2.1847
Beni, M. C. (2003). Como certificar o turismo sustentável? Revista Turismo em Análise, 14 (02), 5-16. https://doi.org/10.11606/issn.1984-4867.v14i2p5-16
Boff, L. (2003). Ética y moral: La búsqueda de los fundamentos. Bilbao: Editorial Sal Terrae.
Brasil (2020a). Presidência da República. MP 936. Recuperado em 01 de abril, 2020, de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Mpv/mpv936.htm
Brasil (2020b). Ministério do Turismo. Não cancele, remarque. Recuperado em 31 de março, 2020, de http://www.turismo.gov.br/nao-cancele-remarque
Brasil (2020c). Presidência da República. MP 948. Recuperado em 08 de abril, 2020, de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2020/Mpv/mpv948.htm
Brasil (2020d). Presidência da República. MP 963. Recuperado em 07 de maio, 2020, de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Mpv/mpv963.htm
Brasil (2020e). Ministério do Turismo. Selo turismo responsável: Limpo e seguro. Recuperado em 24 de julho, 2020, de http://www.turismo.gov.br/seloresponsavel/
Brasil (2019a). Ministério do Turismo. Plano Nacional de Turismo - 2018-2022. Recuperado em 10 de janeiro, 2019, de www.turismo.gov.br
Brasil (2019b). Ministério do Turismo. Brasil anuncia fim dos vistos para Estados Unidos, Austrália, Canadá e Japão. Recuperado em 23 de março, 2019, de http://www.turismo.gov.br/%C3%BAltimas-not%C3%ADcias/12514-brasil-anuncia-fim-dos-vistos-para-turistas-dos-estados-unidos,-austr%C3%A1lia,-canad%C3%A1-e-jap%C3%A3o.html
Bursztyn, M., Bursztyn, M. A. (2012). Fundamentos de política e gestão ambiental: Os caminhos do desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro: Garamond.
Cheung, K. S., LI, L. H. (2019). Understanding visitor–resident relations in overtourism: developing resilience for sustainable tourism. Journal of Sustainable Tourism, v. 1, n. 20, 2019. https://doi.org/10.1080/09669582.2019.1606815
Colomb, C., Novy, J. (2016). Protest and resistance in the tourist city. London: Routledge. https://doi.org/10.4324/9781315719306
Córdoba y Ordóñez, J., Fuentes, A. G. (2003). Turismo, globalización y medio ambiente en el Caribe mexi-cano. Investigaciones Geográficas, UNAM, México, 52, 117-136. https://doi.org/10.14350/rig.30339
Cornes, R., Sandler, T. (2003). The theory of externalities, public goods, and club goods. Cambridge: Cambridge Uni-versity Press.
Cortina, A., Orts, A., Navarro, E. M. (1996). Ética. Ediciones Akal.
Cruz, R. C. A. (2019). Por que Angra do Reis não deve se transformar em uma Cancún. Jornal da USP, São Paulo. Re-cuperado em 08 de junho, 2019, de https://jornal.usp.br/artigos/por-que-angra-dos-reis-nao-deve-transformar-se-em-uma-cancun/
Dye, T. R., & Dye, T. R. (1992). Understanding public policy. Englewood Cliffs, NJ: Prentice Hall.
Embratur. Instituto Brasileiro de Turismo. (2019a). Chegadas de voos internacionais ao Brasil crescem 7% em janeiro. Recuperado em 05 de fevereiro, 2019, de http://www.embratur.gov.br/piembratur-new/opencms/salaImprensa/noticias/arquivos/Chegadas_de_voos_internacionais_ao_Brasil_crescem_7_em_janeiro.html
Embratur. Instituto Brasileiro de Turismo. (2019b). Rei do Rolê é oficialmente lançado. Recuperado em 15 de outu-bro, 2019, de http://www.embratur.gov.br/piembratur-new/opencms/salaImprensa/noticias/arquivos/Rei_do_Role_e_oficialmente_lancado.html
Figueiredo, S. L., Nóbrega, W. R. M. (2015). Turismo e desenvolvimento regional: conceitos e políticas em um caso brasileiro. In: Figueiredo, S. L., Azevedo, F. F., Nóbrega, W. R. M (Org.). Perspectivas contemporâneas de aná-lise em turismo. NAEA.
Folha de São Paulo. (2019a). Isenção de visto para chineses e indianos surpreende diplomatas, que temem por segu-rança. Recuperado em 28 de outubro, 2019, de https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2019/10/isencao-de-visto-para-chineses-e-indianos-surpreende-diplomatas-que-temem-por-seguranca.shtml
Folha de São Paulo. (2019b). Angra dos Reis rejeita ideia de criar uma ‘Cancún brasileira’. Recuperado em 05 de agosto, 2019, de https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2019/08/angra-dos-reis-rejeita-ideia-de-criar-uma-cancun-brasileira.shtml
Gastal, S., Moesch, M. M. (2007). Turismo, políticas públicas e cidadania. Aleph.
Gerhardt, T. E., Silveira, D. T. (2009). Métodos de pesquisa: Universidade Aberta do Brasil. Editora da UFRGS.
Goodwin, H. (2017). The Challenge of Overtourism. Responsible Tourism Partnership, Working Paper 4. Recuperado em 10 de dezembro, 2017, de https://haroldgoodwin.info/pubs/RTP‘WP4Overtourism01‘2017.pdf
Hall, C. M., Jenkins, J. M. (1995). Tourism and Public Policy. Northwestern University: Routledge.
Hall, C. M., Jenkins, J. M. (2004). Tourism, politics and public policy. In Lew, A. A., Hall, C. M., Williams, A. M. (eds). A companion to tourism, Blackwell, Oxford, UK, 525-540.
Hardin, G. (1968). The Tragedy of the Commons. Science, 162(3859), 1243 – 1248. 10.1126/science.162.3859.1243
Hardt, M., Negri, A. (2011). Commonwealth: El Proyecto de una revolución del común. Editorial Akal.
Harvey, D. (2011). The Future of the Commons. Radical History Review, 109, 101-107. https://doi.org/10.1215/01636545-2010-017
Hogwood, B., Gunn, L. (1984). Policy Analysis for the Real World. Oxford: Oxford University Press.
Karnal, L. (2019). Provocações sobre ética. Recuperado em 10 de abril, 2019, de https://www.youtube.com/watch?v=-lto47d29JI&t=1349s
Martins, M. M. (2018). Tourism Planning and Tourismphobia: an analysis of the strategic tourism plan of Barcelona 2010-2015. Journal of Tourism, Heritage & Services Marketing, 04(01), 3-7. DOI: 10.5281/zenodo.1247519
Meade, J. E. (1979). The theory of economic externalities: the control of environmental pollution and similar social costs. Genéve: Institut Universitaire de Hautes Etudes Internationales.
Minayo, M. C. S. (2001). Pesquisa social: Teoria método e criatividade. Petrópolis, RJ: Vozes.
Moesch, M. M. (2004). Epistemologia social do turismo. Tese (doutorado). Escola de Comunicação e Artes / Universi-dade de São Paulo, São Paulo.
Moesch, M. M. (2013). El origen del conocimiento: el lugar de la experiencia y de la razón en la génesis del conoci-miento del turismo. Estudios y Perspectivas en Turismo, 22 (05), 985-1001.
Molina, E. S. (1998). Turismo y Ecologia. Trilhas.
Novaes, A. (2002). Ética. Companhia das Letras.
Ostrom, E. (1990). Governing the Commons: The Evolution of Institutions for Collective Action. Cambridge University Press. https://doi.org/10.1017/CBO9780511807763
Portal G1. (2019b). Bolsonaro diz que vai isentar chineses e indianos de visto para turismo ou negócios no Brasil. Recuperado em 24 de outubro, 2019, de https://g1.globo.com/mundo/noticia/2019/10/24/bolsonaro-diz-que-vai-isentar-chineses-de-visto-para-turismo-ou-negocios-no-brasil.ghtml?utm_source=push&utm_medium=app&utm_campaign=pushg1
Sachs, I. (2002). Inclusão social pelo trabalho: desenvolvimento humano, trabalho decente e o futuro dos empreende-dores de pequeno porte no Brasil. Garamond.
Schio, S. M. (2009). Aristóteles e ação humana. Conjectura, 14(01).
Sen, A. (2000). Desenvolvimento como Liberdade. São Paulo: Companhia das Letras.
Spinoza, B. (2009). Ética. Autêntica Editora.
Tasso, J. P. F. (2019). Turismo na Contemporaneidade: desafios (éticos) e a busca pelo bem comum. Palestra no 24º Seminário do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA). Natal: Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
Tasso, J. P. F. (2014). À procura da inclusividade: Estudo sobre os fatores de inclusão socioeconômica em destinos turísticos brasileiros. Tese de Doutorado. Brasília: Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília.
Teixeira, E. C. (2002) O papel das políticas públicas no desenvolvimento local e na transformação da realidade. Salva-dor: Associação dos Advogados de Trabalhadores Rurais - AATR-BA. Recuperado em 04 de março, 2016, de http:// http://www.escoladebicicleta.com.br/politicaspublicas.pdf
World Tourism Organization (UNWTO). (2019). ‘Overtourism’? Understanding and Managing Urban Tourism Growth beyond Perceptions. Recuperado em 25 de junho, 2019, de https://www.e-unwto.org/doi/pdf/10.18111/9789284420070
World Tourism Organization (UNWTO). (2020a). Las cifras de turistas internacionales podrían caer un 60-80% en 2020, informa la OMT. Recuperado em 07 de maio, 2020, de https://www.unwto.org/es/news/covid-19-las-cifras-de-turistas-internacionales-podrian-caer-un-60-80-en-2020
World Tourism Organization (UNWTO). (2020b). UNWTO Leads call for firm action by governments to support tourism recovery. Recuperado em 17 de abril, 2020, de https://www.unwto.org/news/firm-action-by-governments-to-support-tourism-recovery-covid-19
World Tourism Organization (UNWTO). (2020c). Tweeter Zurab Pololikashvili. Recuperado em 27 de maio, 2020, de https://twitter.com/i/status/1265695617369726976
World Tourism Organization (UNWTO). (2000). Global Code of Ethics for Tourism. Recuperado em 18 de março, 2020, de https://www.unwto.org/global-code-of-ethics-for-tourism
World Tourism Organization (UNWTO). (2010). Cuenta satélite de turismo: recomendaciones sobre el marco concep-tual. In: IBGE. Economia do Turismo: uma perspectiva macroeconômica 2003-2007. Rio de Janeiro: Estudos e Pesquisas: Informação Econômica, 13.
World Travel & Tourism Council (WTTC). (2019). Economic impact. Recuperado em 25 de junho, 2019, de www.wttc.org/economic-impact/.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Aquellos autores/as que tengan publicaciones con esta revista, aceptan los términos siguientes:
- Los autores/as conservarán sus derechos de autor y garantizarán a la revista el derecho de primera publicación de su obra, el cuál estará simultáneamente sujeto a la Creative Commons Atribución/Reconocimiento 4.0 Licencia Pública Internacional (CC BY 4.0) que permite a terceros compartir la obra siempre que se indique su autor y su primera publicación esta revista.
- Los autores/as podrán adoptar otros acuerdos de licencia no exclusiva de distribución de la versión de la obra publicada (p. ej.: depositarla en un archivo telemático institucional o publicarla en un volumen monográfico) siempre que se indique la publicación inicial en esta revista.
- Se permite y recomienda a los autores/as difundir su obra a través de Internet (p. ej.: en archivos telemáticos institucionales o en su página web) antes y durante el proceso de envío, lo cual puede producir intercambios interesantes y aumentar las citas de la obra publicada. (Véase El efecto del acceso abierto).