Descodificando las Narrativas de las Políticas Públicas de Turismo en Brasil
una lectura crítica sobre el turismo comunitario (TC)
DOI:
https://doi.org/10.7784/rbtur.v16.2094Palabras clave:
Turismo, Turismo comunitario, Política pública, Desarrollo localResumen
En los últimos años, el turismo ha sido interpretado, por narraciones oficiales de gestión pública, en Brasil, como una posibilidad para el desarrollo socioeconómico y para la inclusión social. De esta manera, se dieron muchas experiencias en el mundo con este objetivo y, entre ellas, el turismo comunitario o TBC, que, en teoría, busca el desarrollo de lugares turísticos, desde premisas centrales de conservación de recursos naturales, valorización de la cultura y protagonismo loca. A partir de esa inspiración, este artículo tiene como objetivo analizar la manera por la cual las principales premisas conceptuales relacionadas con TC se han expresado en las políticas públicas de turismo, en el caso brasileño, contribuyendo para la construcción de una línea de base para guiar un debate calificado sobre el tema, en un escenario posterior a la pandemia de Covid-19. Para ello, la metodología adoptada se basó en la investigación bibliográfica y documental sobre las políticas públicas de turismo en el período desde 2003 hasta 2018. El análisis sugiere que, aunque algunas de las premisas teóricas que guían el TBC se expresan en los documentos más recientes, de manera general, es interpretado por la lógica del mercado en las narrativas de políticas públicas, en contradicción con la base teórica, que ha guiado el debate sobre el tema. Por lo tanto, teniendo en cuenta esta tendencia y, en un escenario de incertidumbres pos pandémicas de Covid-19, el riesgo de instrumentalizar esta práctica en las narrativas oficiales parece ser evidente, para satisfacer los intereses del mercado, a través del falso discurso de combatir las desigualdades sociales.
Descargas
Citas
Baptista, L., & Moreira, J. C. (2017). Ecoturismo de base comunitária no Parque Nacional dos Campos Gerais – PR: A ótica das comunidades de entorno. PASOS Revista de Turismo Y Patrimonio Cultural, 15(1), 195-210. https://doi.org/10.25145/j.pasos.2017.15.010
Bardin, L. (2016). Análise de conteúdo. 1. ed., São Paulo: Edições70.
Bartholo, R. (2009). Sobre o sentido da proximidade implicações para um turismo situado de base comunitária. In: Bartholo, R.; Bursztyn, I; Sansolo, D. G. (Orgs.). Turismo de base comunitária: Diversidade de olhares e expe-riências brasileiras. (pp. 45-54). Rio de Janeiro: Letra e Imagem.
Burgos, A., & Mertens, F. (2015). Os desafios do turismo no contexto da sustentabilidade: as contribuições do turis-mo de base comunitária. PASOS Revista de Turismo y Patrimonio Cultural, 13(1), 57-71. https://doi.org/10.25145/j.pasos.2015.13.004
Bursztyn, I., Bartholo, R. & Delamaro, M. (2009). Turismo para quem? sobre caminhos de desenvolvimento e alterna-tivas para o turismo no Brasil. In: ursztyn, I., Bartholo, R. & Sansolo, D. G. (Orgs.). Turismo de base comunitá-ria: diversidade de olhares e experiências brasileiras. (pp. 76-91). Rio de Janeiro: Letra e Imagem.
Coriolano, L. N. M. T. (2009). O turismo comunitário no nordeste brasileiro. In: Bartholo, R., Bursztyn, I., & Sansolo, D. G. (Orgs.). Turismo de base comunitária: diversidade de olhares e experiências brasileiras. (pp. 277-288). Rio de Janeiro: Letra e Imagem.
Ferreira, H. C. H. (2014). Turismo Comunitário, Tradicionalidade e Reserva de Desenvolvimento Sustentável na Defe-sa do Território Nativo: Aventureiro-Ilha Grande/RJ. Revista Brasileira de Pesquisa em Turismo, 8(2), 361-379. https://doi.org/10.7784/rbtur.v8i2.689
Gómez, C. R. P., Falcão, M. C., Castillo, L. A. G., Correia, S. N., & Oliveira, V. M. (2015). Turismo de Base Comunitária como Inovação Social: congruência entre os constructos. PASOS, Revista de Turismo y Patrimonio Cultural, 13(5), 1213-1227. https://doi.org/10.25145/j.pasos.2015.13.082
Grimm, I. J., Sampaio, C. A. C., & Betti, P. (2017). Incubação de empreendimentos turísticos solidários para o desen-volvimento nas comunidades tradicionais em Guaraqueçaba (PR). Revista Política e Planejamento Regional, Rio de Janeiro, 4(1), 149- 167. Recuperado de: http://www.revistappr.com.br/artigos/publicados/Incubacao-de-empreendimentos-turisticos-solidarios-para-o-desenvolvimento-nas-comunidades-tradicionais-em-Guaraquecaba-(PR).pdf
Irving, M. A. (2009). Reinventando a reflexão sobre turismo de base comunitária: inovar é possível? In: Bartholo R., Sansolo D. G., & Bursztyn, I. (Orgs.). Turismo de Base Comunitária: diversidade de olhares e experiências brasileiras. (pp. 108-121). Rio de Janeiro: Letra e Imagem.
Joaquim, G. (1997). Da Identidade à sustentabilidade ou a emergência do turismo
Responsável. Sociologia Problemas e Práticas, (23), 71-100. Recuperado de: https://repositorio.iscteiul.pt/bitstream/10071/857/1/7.pdf
Krippendorf, J. (1987). The Holiday Makers. Understanding the Impact of Leisure and Travel. Oxford: Butterworth Heinemann.
Lemos, C. C. (2013). Planejamento do turismo em âmbito federal: uma análise dos
instrumentos utilizados e dos investimentos no setor. Rev. Adm. Pública, 47(6), 1401-427. https://doi.org/10.1590/S0034-76122013000600004
Lima, M. A. G.; Irving, M. A. (2018) Políticas públicas de turismo no Brasil: o “estado da arte” para se pensar susten-tabilidade. In: Irving, M. A.; Azevedo, J.; Lima, M. A. G. (Orgs.). Turismo: Ressignificando sustentabilidade. (pp. 181-214). Rio de Janeiro: Folio Digital: Letra e Imagem.
Lima, M. A. G. (2014). Projetos de turismo de base comunitária no Estado do Rio de Janeiro: Tecendo teias de signi-ficados em busca da dimensão cultural. 300p. Dissertação (Mestrado em Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social) – Programa de Pós-Graduação EICOS/IP da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Loureiro, C., & Gorayeb, A. (2013). O Turismo comunitário como alternativa para a preservação dos ecossistemas litorâneos: o caso da Comunidade de Curral Velho, Acaraú-CE-Brasil. Revista de Turismo Contemporâneo - RTC, 1(1), 1-17. Recuperado de: https://periodicos.ufrn.br/turismocontemporaneo/article/view/5038/4048
Macedo, R. F., Medeiros, V. C. F. de A., Azevedo, F. F., & Alves, M. L. B. (2011). Ecoturismo de base comunitária: uma realidade ou uma utopia. PASOS Revista de Turismo y Patrimonio Cultural, 9(2), 437-448. https://doi.org/10.25145/j.pasos.2011.09.037
Mano, A. D., Mayer, V. F., & Fratucci, A. C. (2017). Turismo de base comunitária na favela Santa Marta (RJ): oportuni-dades sociais, econômicas e culturais. Revista Brasileira de Pesquisa em Turismo. 11(3), 413-435. https://doi.org/10.7784/rbtur.v11i3.1314
Maldonado, C. A. (2009). O turismo rural comunitário na América Latina: Gênesis, características e políticas. In: Bar-tholo, R., Bursztyn, I., & Sansolo, D. G. (Orgs.). Turismo de base comunitária: diversidade de olhares e experi-ências brasileiras. (pp. 25-44). Rio de Janeiro: Letra e Imagem.
Meguis, T., Farias, K., Viana, P., & Hamoy, J. (2015). Do desenvolvimento global ao desenvolvimento local: novas perspectivas do desenvolvimento do turismo. Revista de Turismo Contemporâneo – RTC, 3(1), 98-120. Re-cuperado de: https://periodicos.ufrn.br/turismocontemporaneo/article/view/5656
Ministério do Turismo. MTur. (2020). Anuário Estatístico de Turismo - 2020. Volume 47. Ano Base 2019. Brasília, DF. Recuperado de: http://www.dadosefatos.turismo.gov.br/2016-02-04-11-53-05/item/395-anuario-estatistico-de-turismo-2020-ano-base-2019/395-anuario-estatistico-de-turismo-2020-ano-base-2019.html
Ministério do Turismo. MTur. (2018). Plano Nacional de Turismo 2018-2022: Mais emprego e renda para o Brasil. Brasília, DF. Recuperado de: http://www.turismo.gov.br/images/pdf/PNT_2018-2022.pdf
Ministério do Turismo.MTur. (2013). Plano Nacional de Turismo 2013-2016: O turismo fazendo muito mais pelo Brasil. Brasília, DF. Recuperado de: http://www.turismo.gov.br/images/pdf/plano_nacional_2013.pdf
Ministério do Turismo. MTur. (2010). Dinâmica e Diversidade do Turismo de Base Comunitária: desafio para a formu-lação de política pública. Brasília, DF. Recuperado de: http://www.turismo.gov.br/sites/default/turismo/o_ministerio/publicacoes/dowloads_publicacoes/Caderno_MTur_alta_res.pdf
Ministério do Turismo.MTur. (2007). Plano Nacional de Turismo 2007-2010: Uma Viagem de Inclusão. Brasília, DF. Recuperado de: http://www.turismo.gov.br/sites/default/turismo/o_ministerio/publicacoes/downloads_publicacoes/plano_nacional_turismo_2007_2010.pdf
Ministério do Turismo. MTur. (2003). Plano Nacional do Turismo: diretrizes, metas e programas (2003-2007). Brasí-lia, DF. Recuperado de: http://www.turismo.gov.br/sites/default/turismo/o_ministerio/publicacoes/downloads_publicacoes/plano_nacional_turismo_2003_2007.pdf
Murphy, P. E. (1985). Tourism: a community approach. New York: Methuen.
Organização Mundial do Turismo. OMT. (2003). Guia de desenvolvimento do
turismo sustentável. Porto Alegre: Bookman. Recuperado de: http://www.turismo.gov.br/images/pdf/06_06_2016_mtur_guia_turismo_sustentabilidade.pdf
Ruschmann, D. (2010). Turismo e Planejamento Sustentável: a proteção do meio ambiente. 9a Ed., São Paulo: Papi-rus.
Sansolo, D. G., & Bursztyn, I. (2009). Turismo de base comunitária: potencialidade no espaço rural brasileiro. In: Bar-tholo, R., Bursztyn, I., & Bursztyn, I. (Orgs.). Turismo de base comunitária: diversidade de olhares e experiên-cias brasileiras. (pp. 142-161). Rio de Janeiro: Letra e Imagem.
Silva, R. F. de C. (2012). Turismo, desenvolvimento sustentável e direitos humanos: O programa “Viaja Mais, Melhor Idade”. Revista Brasileira de Pesquisa em Turismo, 6(3), 290-304. https://doi.org/10.7784/rbtur.v6i3.500
Silva, K. T. P., Ramiro, R. C. & Teixeira, B. S. (2009). Fomento ao turismo de base comunitária: a experiência do Mi-nistério do Turismo. In: Bartholo, R., Bursztyn, I. & Sansolo, D. G. (Orgs.). Turismo de base comunitária: diver-sidade de olhares e experiências brasileiras. (pp. 359-373). Rio de Janeiro: Letra e Imagem.
UNWTO. World Tourism Organization. UNWTO. (2019). International Tourism Highlights - 2019 Edition. Madrid. Recu-perado de: https://doi.org/10.18111/9789284421152
Vilani, R. M. (2012). Interpretação da Política Nacional de Turismo à luz do princípio Constitucional de desenvolvi-mento sustentável. CULTUR Revista de Cultura e Turismo, 2(6), 60-72. Recuperado de https://periodicos.uesc.br/index.php/cultur/article/view/284
WTO. World Tourism Organization. (1993). Sustainable tourism development: guide for local planners. A Tourism and the Environment Publication.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2021 Marcelo Augusto Gurgel Lima, Marta de Azevedo Irving, Elizabeth Oliveira
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Aquellos autores/as que tengan publicaciones con esta revista, aceptan los términos siguientes:
- Los autores/as conservarán sus derechos de autor y garantizarán a la revista el derecho de primera publicación de su obra, el cuál estará simultáneamente sujeto a la Creative Commons Atribución/Reconocimiento 4.0 Licencia Pública Internacional (CC BY 4.0) que permite a terceros compartir la obra siempre que se indique su autor y su primera publicación esta revista.
- Los autores/as podrán adoptar otros acuerdos de licencia no exclusiva de distribución de la versión de la obra publicada (p. ej.: depositarla en un archivo telemático institucional o publicarla en un volumen monográfico) siempre que se indique la publicación inicial en esta revista.
- Se permite y recomienda a los autores/as difundir su obra a través de Internet (p. ej.: en archivos telemáticos institucionales o en su página web) antes y durante el proceso de envío, lo cual puede producir intercambios interesantes y aumentar las citas de la obra publicada. (Véase El efecto del acceso abierto).