Lazer nos rios urbanos da Tríplice Fronteira: transformações, contradições e significados
DOI:
https://doi.org/10.7784/rbtur.v10i3.926Palavras-chave:
Lazer. Cidade. Meio ambiente. Turismo. Tríplice FronteiraResumo
A discussão sobre os rios urbanos, na sua interface com o lazer, foi o tema desta pesquisa, com foco na cidade brasileira de Foz do Iguaçu – localizada na Tríplice Fronteira que reúne, ainda, Puerto Iguazú (Argentina) e Ciudad del Este (Paraguai). O objetivo geral foi identificar e discutir as apropriações sociais e vivências de lazer realizadas nos rios urbanos Paraná e Iguaçu, e suas margens. Procurou-se entender suas transformações e contradições e, ainda, de que maneira os moradores significam esses ambientes fluviais. A metodologia desta pesquisa qualitativa contou com estudo bibliográfico, observações e entrevistas com 23 moradores de Foz do Iguaçu. Nesse trabalho, verificou-se que as apropriações e vivências de lazer tornaram-se pontuais à medida que as mudanças urbanísticas e no meio natural praticamente desprezaram um sentido integrativo entre a cidade e o ambiente fluvial. Restam, no entanto, nos rios e nas suas margens, práticas como pesca por lazer e esportes de aventura, que imprimem múltiplos significados, por meio de vivências lúdicas, contemplativas, espirituais e interativas com as águas. Houve, no município, uma opção pelo olhar privilegiado voltado ao turista, fato que impacta diretamente nos espaços públicos e democráticos de lazer, para os moradores, como os localizados nos rios e suas margens.Downloads
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