National Parks, tourism and governance

reflections on tourism concessions in Brazil

Authors

DOI:

https://doi.org/10.7784/rbtur.v15i3.2119

Keywords:

National Parks, Management models, Tourism, Governance.

Abstract

The concession of tourist services in National Parks, based on public-private partnerships, is the primary mechanism for public use management of this category of conservation unit in Brazil. This model's option is justified by its sustainability potential, capable of converging conservationist and economic interests. This ability has been questioned, mainly regarding the possibilities of local communities' participation in management, an essential aspect of the proposal, aiming to be a governance benchmark. Through a bibliographic review, we reflect on how participatory processes are configured in the scope of the implementation and management of these concessions. The analyses revealed the prevalence of economic rationality in decision-making and great difficulties in considering socio-cultural values in management, including the resolution of land and social conflicts that occurred with the implementation of the parks themselves. Social participation is conceived in rhetorical terms or subordinately. Historical exclusion patterns are perpetuated under eco or sustainable qualifications under strong appeal to ecotourism but without real connections with the proposal. In this context, it is paramount to pay attention to the adoption of public policies effectively guided by a sense of ecotourism capable of promoting the integration of tourism with socio-cultural diversity, nature conservation, and opportunities for local governance development.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Paula Normandia Moreira Brumatti, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Natal, RN, Brazil.

Ph.D. in Tourism from the Federal University of Rio Grande do Norte (UFRN). Professor at the Federal Institute of Rio Grande do Norte – IFRN.

Cimone Rozendo, Federal University of Rio Grande do Norte (UFRN), Natal, RN, Brazil.

Ph.D. in Environment and Development. Professor of the Graduate Programs in Social Sciences (PPGCS) and Development and Environment (PRODEMA) – Federal University of Rio Grande do Norte – UFRN.

References

Arns, P. C (2009). Governança democrática e desenvolvimento territorial: avanços e limites das iniciativas brasileiras. In: Zapata, T. Desenvolvimento Local e a Nova Governança. IADH.

Bennett, N. J. & Dearden, P. (2014). Why local people do not support conservation: Community perceptions of marine protected area livelihood impacts, governance and management in Thailand. Marine Policy, 44, p. 107-116. https://doi.org/10.1016/j.marpol.2013.08.017

Botelho, E. S. & Rodrigues, C. G. O. (2016). Inserção das iniciativas de base comunitária no desenvolvimento do turismo em parques nacionais. Caderno Virtual de Turismo. Rio de Janeiro, 16 (2), 280-295. Retrieved from https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=1154/115448575018.

Botelho, E. S & Maciel, G. (2018). A reprodução capitalista do espaço por meio da concessão de serviços e as implicações no lazer dos visitantes no Parque Nacional da Tijuca –RJ. Caderno Virtual de Turismo. Rio de Janeiro, 18 (3), p. 23-39. http://dx.doi.org/10.18472/cvt.18n3.2018.1554.

Brazil. (2019) Decreto nº 10.147 de 02 de dezembro de 2019. Dispõe sobre a qualificação de unidades de conservação no âmbito do Programa de Parcerias de Investimentos da Presidência da República e sobre a sua inclusão no Programa Nacional de Desestatização.

Brazil.(2018) Lei nº 13.668 de 28 de maio de 2018. Altera as Leis n° 11.516 e 9.985, para dispor sobre a destina-ção e a aplicação dos recursos de compensação ambiental e sobre a contratação de pessoal por tempo determinado pelo ICMBio.

Brazil. (2006). Ministério do Meio Ambiente. Diretrizes para visitação em unidades de conservação. Ministério do Meio Ambiente. Brasília – DF. Recuperado de www.mma.gov.br/estruturas/ascom_boletins/_arquivos/livro.pdf .

Brazil. (2004). Lei nº 11.079, de 30 de dezembro de 2004. Institui normas gerais para licitação e contratação de parceria público-privada no âmbito da administração pública. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/lei/l11079.htm.

Brazil. (2002) Decreto n° 4.340, de 22 de agosto de 2002. Regulamenta artigos da lei n° 9.985, de 18 de julho de 2000. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/D4340.htm

Brazil. (2000). Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000. Regulamenta o art. 225, § 1o, incisos I, II, III e VII da Constitui-ção Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e dá outras providências. Brasília – DF, 2000. Recuperado de http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=322.

Brazil. (1994). Diretrizes para uma política nacional de ecoturismo. Recuperado de https://www.mma.gov.br/estruturas/sedr_proecotur/_publicacao/140_publicacao20082009043710.pdf

Brazil. (1988) Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm .

Brockington, D. & Duffy, R. (2010). Capitalism and conservation: The production and reproduction of biodiversity conservation. Antipode, 42(3), p. 469-484. https://doi.org/10.1111/j.1467-8330.2010.00760.x

Brumatti, P. N. M (2014). Sociedade, cultura e natureza: influências do ambientalismo no desenvolvimento do ecoturismo. Caderno Virtual de Turismo, 14 (3), p. 280-297.

Bursztyn, I; Bartholo, R. & Delamaro, M. (2009). Turismo para quem? Sobre caminhos de desenvolvimento e alternativas para o turismo no Brasil. In: Bartholo, R.; Sansolo, D. G., Bursztyn, I. (Orgs.). Turismo de Base Comunitária: diversidade de olhares e experiências. p. 76-91.

Büscher, B. & Dressler, W. (2012). Commodity conservation: The restructuring of community conservation in south africa and the philippines. Geoforum, 43(3), 367-376. https://doi.org/10.1016/j.geoforum.2010.06.010.

Canto-Silva, C. R. & Silva, J. S. (2017). Panorama da visitação e da condução de visitantes em Parques brasileiros. Revista Brasileira de Pesquisa em Turismo. São Paulo, 11(2), p. 347-364. http://dx.doi.org/10.7784/rbtur.v11i2.1286.

Carillo, A. C. & Catapan, M. I. S. (2016). Levantamento e sistematização de Modelos e Arranjos de Parcerias com o setor privado e o terceiro setor compatíveis com as necessidades de gestão das unidades de Conservação. IBAM. Recuperado de http://www.papp.org.br/wp-content/uploads/2016/12/conceitual1-2.pdf .

Castree, N. (2008). Neoliberalising nature: The logics of deregulation and reregulation. Environment and Planning, 40(1), p. 131-152. https://doi.org/10.1068/a3999.

Clark, N. (2010). Licitação nos parques nacionais. Reportagem. Recuperado de https://www.oeco.org.br/reportagens/24602-licitacao-nos-parques-nacionais/.

Diegues, A. C. S. (2001). O mito moderno da natureza intocada. (3°ed.). Hucitec.

Dinica, V. (2017). Tourism concessions in National Parks: neo-liberal governance experiments for a Conservation Economy in New Zealand. Journal of Sustainable Tourism, 25 (12), p. 1811-1829. https://doi.org/10.1080/09669582.2015.1115512.

Drummond J. (1997) O Sistema Brasileiro de Parques Nacionais: Análise dos Resultados de Uma Política Ambiental. Niterói: Editora da Universidade Federal Fluminense.

Eagles, P. F. J. (2014) Research priorities in park tourism. Journal of Sustainable Tourism, 22 (4), p. 528-549. https://doi.org/10.1080/09669582.2013.785554.

Eagles, P. F. J. (2009). Governance of Recreation and Tourism Partnerships in Parks and Pro-tected Areas. Journal of Sustainable Tourism, 17(2), p. 231-248. https://doi.org/10.1080/09669580802495725

Esteve, S. (1983). Tourism, democratization or imperialism? Ediciones Universidad de Malaga. España.

Estima, D. C.; Ventura, M. A. M.; Rabinovici, A & Martins F. M. C. P. F. (2014) Concession in tourism services and partnerships in The Marine National Park of Fernando de Noronha, Brazil. Journal of Integrated Coastal Zone Management, 14 (2), p. 215-232.http://dx.doi.org/10.5894/rgci469.

Fernandes, L. M. M. & Coriolano, L. N. M. T. (2015). A governança na política nacional de regionalização do turismo: estudo dos grupos gestores dos destinos indutores do Ceará. Turismo - Visão e Ação, 17 (2), p. 247-278.

Gorini, A. P. F.; Mendes, E. da F.; Carvalho, D. M. P. (2006) Concessão de serviços e atrativos turísticos em áreas naturais protegidas: o caso do Parque Nacional do Iguaçu. BNDES setorial, Rio de Janeiro, n. 24, p. 171-209. Recuperado de https://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/export/sites/default/bndes_pt/Galerias/Arquivos/conhecimento/bnset/set2406.pdf.

Graham, J; Amos, B.; Plumptre, T. (2003) Principles for Good Governance in the 21st Cen-tury: Policy Brief No.15. Institute on Governance; Otawa, Canada.

Instituto Brasileiro de Administração Municipal -IBAM (2019). Relatório de atividades de 2018. Recuperado de http://www.ibam.org.br/media/arquivos/Relatorios/relatorio_2018.pdf

ICMBio. (2018). Estratégias de implementação da visitação em unidades de conservação federais: Prioridades de execução 2018-2020. Coordenação Geral de Uso Público e Negócios – CGEUP/ICMBio. Recuperado de https://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/comunicacao/publicacoes/publicacoes-diversas.

ICMBio. (2016). Concessões: prioridades de execução 2016-2018. Recuperado de https://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/voluntariado/dcom_cartilha_concessoes_2016_ICMBio.pdf

Igoe, J. & Brockington, D. (2007). Neoliberal conservation: A brief introduction. Conservation and Society, 5(4), 432-449.

Ilha, A. (2014) Reflexões sobre as concessões em parques. Jornal O ECO (online), colunistas convidados de 24 de setembro de 2014. Recuperado de http://www.oeco.org.br/colunas/colunistas-convidados/28673-reflexoes-sobre-as-concessoes-em-parques.

Leff, E. (2000). Ecologia, capital e cultura: racionalidade ambiental, democracia participativa e desenvolvimento sustentável. Blumenau, SC: Furb.

Leuzinger, M. D (2010). Uso Público em Unidades de Conservação. Congresso de Direito Ambiental da PUC-RIO, Rio de Janeiro. Recuperado de http://www.nima.pucrio.br/aprodab/artigos/usopublicoemunidadesdeconservacaomarcialeuzinger.pdf.

Maciel, G. G. (2015). A mercantilização da cidade do Rio de Janeiro e suas implicações na gestão de unidades de conservação: um estudo sobre a concessão do Setor Paineiras/Corcovado (Parque Nacional da Tijuca – RJ). Master’s Dissertation. – Dep. Serviço Social, PUC-RJ: Rio de Janeiro.

Maldonado, C. (2009). O turismo rural comunitário na América Latina: gênesis, características e políticas. In: Bartho-lo, R.; Sansolo, D. G.; Bursztyn, I. (Org.). Turismo de base comunitária: diversidade de olhares e experiências brasileiras. Rio de Janeiro: Letra e Imagem, p. 25-44.

Maranhão, T. C., Oliveira, A. C., Silva, E. F. P., Silva, G. C., Abreu, G. J., Coloneze, J. F. & Souza, J. E. F. P. (2018). Sustentabilidade das concessões em unidades de conservação: contribuições a partir da experiência do Parque Nacional da Serra dos Órgãos. Revista da JOPIC, 1 (3), p. 93-105. Recuperado de http://www.revista.unifeso.edu.br/index.php/jopic/article/view/906

Monshausen, A. (2016). Transforming Tourism: The 2030 Agenda for Sustainable Development. Bread for the world-protestant development service. Recuperado de https://www.tourismwatch.de/files/2030_agenda_internet_en_0.pdf.

Mowforth, M. & Munt, I. (2003). Tourism and sustainability: Development and new tourism in the third world. Routle-dge. 338 p.

Nóbrega, W. R. M. (2009). Turismo e Políticas Públicas na Amazônia Brasileira: instâncias de governança e desenvolvimento nos municípios de Santarém e Belterra, oeste do estado do Pará. Doctoral Thesis. Universidade Federal do Pará, Brasil.

Nyahunzvi, D. K. (2016). The changing nature of national parks under neoliberalization. In: Mosedale, J. Neolibera-lism and the political economy of tourism. Routledge. p. 111-128.

Ojeda, D. (2012). Green pretexts: Ecotourism, neoliberal conservation and land grabbing in Tayrona National Natural Park, Colombia. Journal of Peasant Studies, 39(2), p. 357-375. https://doi.org/10.1080/03066150.2012.658777

Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente- PNUD; Organização Mundial de Turismo (2005). Making Tou-rism More Sustainable: a guide for policy makers. Recuperado de http://www.unep.fr/shared/publications/pdf/dtix0592xpa-tourismpolicyen.pdf.

Rabinovici, A. (2011) Ambientalismo, Organizações Não Governamentais e a busca pela sustentabilidade no Turismo. Revista Turismo em Análise, 22 (1), p. 44- 70.

Rocha, L. G. M., Drummond, J. A. & Ganem, R. S. (2010). Parques Nacionais Brasileiros: problemas fundiários e alternativas para sua resolução. Revista de Sociologia e Política, 18 (36), p. 205-226. https://doi.org/10.1590/S0104-44782010000200013 .

Rocktaeschel, B. M. M. M. (2006) Terceirização em Áreas Protegidas: estímulo ao ecoturismo no Brasil. Editora Senac.

Rodrigues, C. G. de O. (2009). O uso do público nos parques nacionais: a relação entre as esferas pública e privada na apropriação da biodiversidade. Doctoral Thesis. Universidade de Brasília- DF, Brasil. Centro de Desenvolvimento sustentável.

Rodrigues, C. G. O & Godoy, L. R. C. (2013). Atuação pública e privada na gestão de unidades de conser-vação:aspectos socioeconômicos da prestação de serviços de apoio à visitação em parques nacionais. Desenvolvimento e Meio Ambiente, 28, p. 75- 88. http://dx.doi.org/10.5380/dma.v28i0.31280

Rodrigues, C G O. & Abrucio, F L. (2019). Parcerias e concessões para o desenvolvimento do turismo nos parques brasileiros: possibilidades e limitações de um novo modelo de governança. Revista Brasileira de Pesquisa em Turismo, São Paulo, 13 (3), 105-210. http://dx.doi.org/10.7784/rbtur.v13i3.1575

Ruschumann, D. V. de M. (2001). Turismo e Planejamento Sustentável: a proteção do meio ambiente. Papirus.

Santos, A. A. (2011). Concessão e ou terceirização de serviços em parques nacionais: incentivo ao aumento de receitas. Tese de Doutorado– Lavras: UFLA. 280 p.

Silva Pimentel, M. A. & Ribeiro, W. C. (2016). Populações tradicionais e conflitos em áreas protegidas. Geousp – Espaço e Tempo (Online), 20 (2), 224-237. https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2016.122692

Telfer, D. J. & Sharpley, R. (2008). Tourism and development in the developing world. Routledge.

Torre, A. (2010). Conflitos e governança dos territórios. In: Piraux, M e Cannielo, M. (org) RAIZES, Revista de Ciências Sociais e Econômicas. Dossiê: Territórios, Sustentabilidade e ação Pública, 28(1-2).

Vivacqua, M. & Vieira, P. H. F. (2005). Conflitos socioambientais em Unidades de Conservação. Política & Sociedade, 4 (7), p. 139-162.

Wyman, M., Barborak, J. R., Inamdar, N. & Stein, T. (2011). Best practices for tourism concessions in protected areas: a review of the field. Forests, 2 (4). https://doi.org/10.3390/f2040913

World Wildlife Fund (WWF) (2011). Avaliação de impactos sociais de áreas protegidas no Brasil: caminhos e desafios. Recuperado em 2017, jan. de http://d3nehc6yl9qzo4.cloudfront.net/downloads/livro_seminario_avaliacao_web.pdf.

World Economic Forum. (2015) Travel & Tourism Competitiveness Report, Recuperado em 2017, jan. de http://www3.weforum.org/docs/TT15/WEF_Global_Travel&Tourism_Report_2015.pdf.

World Economic Forum. (2017) Travel & Tourism Competitiveness Report, Recuperado de https://www.weforum.org/reports/the-travel-tourism-competitiveness-report-2017 .

World Economic Forum. (2019) Travel & Tourism Competitiveness Report, Recuperado de http://www3.weforum.org/docs/WEF_TTCR_2019.pdf.

Published

2021-06-02

How to Cite

Brumatti, P. N. M., & Rozendo, C. (2021). National Parks, tourism and governance: reflections on tourism concessions in Brazil. Revista Brasileira De Pesquisa Em Turismo, 15(3), 2119. https://doi.org/10.7784/rbtur.v15i3.2119