Sectoral planning and budget execution in tourism in Brazil (2003-2018)
DOI:
https://doi.org/10.7784/rbtur.v15i2.1986Keywords:
Public Management of Tourism, Ministry of Tourism, Public Budget, National Tourism Plans.Abstract
The Ministry of Tourism (MTur, established in 2003) has completed 16 years of operation acting as the main official tourism body in Brazil. Having produced three national tourism plans in that period and executed R$ 18.1 billion. The purpose of this article is to analyze the performance of the Brazilian government in the field of tourism, focusing on the relationship between sector planning and budget execution carried out by the Ministry of Tourism, from 2003 to 2018. The research also aims to: identify the position that tourism occupied in the Brazilian governmental agenda; reveal the profile of public investments in tourism in Brazil; and verify that the National Tourism Plans have been properly incorporated into the public budget. This is an exploratory and descriptive research, with a quantitative approach, based mainly on the survey and analysis of data on public budget in tourism of the Brazilian federal government. When focusing on the allocation and budgetary execution of the MTur, it appears that from 2003 to 2006 the body underwent a period of strengthening and occupied a position of relative prominence in the political agenda in the period from 2007 to 2010, when it presented a continuous growth in both the allocation and in the execution of resources, mainly concentrated in the infrastructure area. From 2011 to 2018, tourism occupied a peripheral position on the governmental agenda, a period in which MTur presents a high budgetary instability, with significant contingency, a scenario that suggests problems in the composition of its budget as well as in the management capacity of MTur in implementing programs and projects.
Downloads
References
Abranches, S. H. H. (1988). Presidencialismo de coalizão: o dilema institucional brasileiro. Revista de Ciências Sociais, 31(1), p. 5-34.
Abreu, C. R., & Câmara, L. M. (2015). O orçamento público como instrumento de ação governamental: uma análise de suas redefinições no contexto da formulação de políticas públicas de infraestrutura. Revis-ta de Administração Pública, 49(1), 73-90. https://doi.org/10.1590/0034-76121776
Abreu, W. M. de, Neiva, V. M., & Lima, N. (2012). Modelos de tomada de decisão no processo orçamentário brasileiro: uma agenda de pesquisas. Revista do Serviço Público, 63(2), p. 135-155. https://doi.org/10.21874/rsp.v63i2.92
Almeida, H. M. S. (2009). A unidade de gestão estratégica e a execução do planejamento. In Repetto, F. (Ed.), Reflexões para Ibero-América Planejamento Estratégico (pp. 71-78). Brasília, DF: ENAP. http://repositorio.enap.gov.br/handle/1/712.
Araújo, L. M., & Dredge, D. (2012). Tourism development, policy and planning in Brazil. In Lohmann, G. and Dredge, D. (Orgs). Tourism in Brazil Environment, management and segments (pp. 17-28), London: Routladge.
Baum, T. (1994). The development and implementation of national tourism policies, Tourism Management, 15(3), 185-192. https://doi.org/10.1016/0261-5177(94)90103-1
Baum, T & Szivas, E. (2008). HRD in tourism: A role for government?. Tourism Management, 29(4), p. 783-794. https://doi.org/10.1016/j.tourman.2007.09.002
Batista, M. (2015). A conexão ministerial: governo de coalizão e viés partidário na alocação de emendas parlamentares ao orçamento (2004-2010). RIEL - Revista Ibero-Americana de Estudos Legislativos, 4(1), p. 3-16. http://dx.doi.org/10.12660/riel.v4.n1.2015.49202
Batista, M. (2016). O Poder no Executivo: explicações no presidencialismo, parlamentarismo e presidencia-lismo de coalizão. Revista de Sociologia e Política, 24(57), p. 127–155. https://doi.org/10.1590/1678-987316245705
Brasil, H. G. (1993). Processo decisório e a questão orçamentária: uma analogia. Revista Administração Públi-ca, 27(3), p. 115-146. Recuperado de http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rap/article/view/8661
Brasil, Embratur. (1985). Projeto turismo ecológico. Brasília, DF: Embratur.
Brasil, Embratur. (1994). Diretrizes para uma política nacional de ecoturismo. Brasília, DF: Embratur. Recupe-rado de http://www.ecobrasil.provisorio.ws/images/BOCAINA/documentos/ecobrasil_diretrizespoliticanacionalecoturismo1994.pdf
Brasil, Embratur. (1992). Plantur: Plano Nacional de Turismo 1992-1994. Brasília, DF: Embratur.
Brasil, Embratur. (1996). Política Nacional de Turismo: diretrizes e programas 1996-1999. Brasília, DF: Em-bratur.
Brasil, Embratur. (2002). Retratos de uma caminhada: PNMT 8 anos. Brasília, DF: Embratur.
Brasil, Ministério do Turismo. (2003). Plano Nacional de Turismo 2003-2007. Brasília, DF: MTur. Recuperado de http://www.turismo.gov.br/sites/default/turismo/o_ministerio/publicacoes/downloads_publicacoes/plano_nacional_turismo_2003_2007.pdf.
Brasil, Ministério do Turismo (2007). Plano Nacional de Turismo 2007-2010: uma viagem de inclusão. Brasí-lia, DF: MTur. Recuperado http://www.turismo.gov.br/sites/default/turismo/o_ministerio/publicacoes/downloads_publicacoes/plano_nacional_turismo_2007_2010.pdf.
Brasil, Ministério do Turismo. (2010). Turismo no Brasil 2011-2014. Brasília, DF: MTur. Recuperado de http://www.turismo.gov.br/sites/default/turismo/o_ministerio/publicacoes/downloads_publicacoes/Turismo_no_Brasil_2011_-_2014_sem_margem_corte.pdf
Brasil, Ministério do Turismo. (2013). Plano Nacional de Turismo 2013-2016: o turismo fazendo muito mais pelo Brasil. Brasília, DF: MTur. Recuperado de http://www.turismo.gov.br/sites/default/turismo/o_ministerio/publicacoes/downloads_publicacoes/plano_nacional_2013.pdf
Brasil, Ministério do Turismo. (2018). Plano Nacional de Turismo 2018-2022: mais emprego e renda para o Brasil. Brasília, DF: MTur. Recuperado de https://cultura.rs.gov.br/upload/arquivos/carga20180322/28162245-pnt-2018-2022.pdf
Brasil, Ministério do Turismo. (2019). Estatísticas básicas de turismo Brasil: ano base 2018. Brasília, DF: Recuperado de MTur. http://www.dadosefatos.turismo.gov.br/2016-02-04-11-53-05/item/381-anuario-estatistico-de-turismo-2019-ano-base-2018/381-anuario-estatistico-de-turismo-2019-ano-base-2018.html
Brasil. PPA. Planos Plurianuais (2000-3003, 3004-2007, 2008-2011, 2012-2015, 2016-2019). Recupera-do de https://www2.camara.leg.br/orcamento-da-uniao/leis-orcamentarias/ppa.
Butler, R. W. (1974). The social implications of tourist developments. Annals of Tourism Research, 11(2), 100-111. https://doi.org/10.1016/0160-7383(74)90025-5
Caiden, N., & Wildavsky, A. (1980). Planning and budgeting in developing countries. New York: John Wiley.
Candiotto, L. Z. P., & Bonetti, L. A. (2015). Trajetória das políticas públicas de turismo no Brasil. Turydes: Tu-rismo y Desarrollo, 8(19), 1-17.
Carvalho, G. L. (2016). Historical and institutional perspective Brazil´s national tourism policy. Mercator, 15(1), 87-99. https://doi.org/10.4215/RM2016.1501.0007
CONOF. (2016). Entendendo o Orçamento Público. Brasília, DF: Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira da Câmara dos Deputados.
Cruz, R. C. A. (2001), Política de turismo e território. São Paulo, SP: Contexto.
Dredge, D. (2010). Place change and tourism development conflict: Evaluating public interest. Tourism Man-agement, 31, 104-112. https://doi.org/10.1016/j.tourman.2009.01.004
Dredge, D., & Jenkins, J. (2007). Tourism Planning and Policy. Brisbane: John Wiley and Sons.
Fortis, M. F., & Gasparini, C. E. (2017). Plurianualidade orçamentária no Brasil: diagnóstico, rumos e desafios. Brasília: Enap. Recuperado de https://repositorio.enap.gov.br/bitstream/1/2913/1/Livro_Plurianulidade_APO1.pdf
Garau-Vadell, J. B., Gutierrez-Tano, D., & Diaz-Armas, R. (2018). Economic crisis and residents’ perception of the impacts of tourism in mass tourism destinations. Journal of Destination Marketing & Manage-ment, 7, 68–75. https://doi.org/10.1016/j.jdmm.2016.08.008
González, M. V. (2016). Entre el poder y la racionalidad: gobierno del turismo, política turística, planificación turística y gestión pública del turismo. PASOS - Revista de Turismo y Patrimonio Cultural, 14, 577–594. https://doi.org/10.25145/j.pasos.2016.14.038
Hall, C.M. (2000). Tourism planning: policies, processes and relationships. Harlow: Prentice Hall.
Jordan, E. J., Spencer, D. M., & Prayag, G. (2019). Tourism impacts, emoticons and stress. Annals of Tourism Research, 75, 213-226. https://doi.org/10.1016/j.annals.2019.01.011
Knafou, R (2001). Turismo e território: para um enfoque científico do turismo. In:
Rodrigues, A. B. (Org). Turismo e geografia: reflexões teóricas e enfoques regionais. São Paulo: Hu-citec, 62-74.
Key Jr., V. O. (1940). The lack of a budgetary theory. The American Political Science Review, 34(6), 1137-1144. https://doi.org/10.2307/1948194
Lemgruber, M. (2010). Participação dos Deputados na Comissão Mista de Orçamento e Reeleição. Revista de Políticas Públicas e Gestão Governamental, 9(1), 87–104. Recuperado de http://anesp.org.br/respvblica
Lemos, C. C. (2013). Planejamento do turismo em âmbito federal: uma análise dos instrumentos utilizados e dos investimentos no setor. Revista de Administração Pública, 47(6), 1401-1427. Recuperado de https://doi.org/10.1590/S0034-76122013000600004
Lv, Z. (2019), Deepening or lessening? The effects of tourism on regional inequality. Tourism Management, 72, 23-26. https://doi.org/10.1016/j.tourman.2018.11.009
Maranhão, C. H. S. (2017). A trajetória histórica da institucionalização do turismo no Brasil. Revista de Turis-mo Contemporâneo, 5(2), 238-259. Recuperado de https://periodicos.ufrn.br/turismocontemporaneo/article/view/9522.
Menezes, D. C., & Pederiva, J. H. (2015). Orçamento impositivo: elementos para discussão. Administração Pública e Gestão Social, 7(4), 178–186. http://dx.doi.org/10.21118/apgs.v7i4.749
Milano, C. (2017). Overtourism and tourismphobia: global trends and local contexts. Barcelona: Ostelea School of Tourism & Hospitality. https://doi.org/10.13140/RG.2.2.13463.88481
Moutinho, J. A. (2016). Transferências voluntárias da União para municípios brasileiros: mapeamento do cenário nacional. Revista de Administração Pública, 50(1), 151–166. https://doi.org/10.1590/0034-7612139003
Nascimento, V. L. Q. (2012). Plano Nacional do Turismo 2003-2007: afinal o que resultou?. VI Encontro Naci-onal da ANPPAS, Belém, 1-17.
Nawaz, M. A., & Hassan, S. (2016). Investment and tourism: insights from the literature. International Journal of Economic Perspectives, 10(4), 581-590. Recuperado de https://www.researchgate.net/publication/319292111_Investment_and_tourism_Insights_from_the_literature/citations
Oliveira, C. L., & Ferreira, F. G. B. C. (2017). O orçamento público no Estado constitucional democrático e a deficiência crônica na gestão das finanças públicas no Brasil. Sequência, 76, 183-212. https://doi.org/10.5007/2177-7055.2017v38n76p183.
Padgett, J. F. (1980). Bounded Rationality in Budgetary Research. American Political Science Review, 74(2), 354–372. https://www.jstor.org/stable/1960632.
Pereira, C., & Mueller, B. (2002). Comportamento estratégico em presidencialismo de coalizão: as relações entre Executivo e Legislativo na elaboração do orçamento brasileiro. Dados S – Revista de Ciências Sociais, 45(2), 265–301. https://doi.org/10.1590/S0011-52582002000200004.
Pires, J. S. D. B., & Motta, W. F. (2006). A evolução histórica do orçamento público e sua importância para a sociedade. Enfoque: Refexão Contábil, 2(25), 16–25. https://doi.org/10.4025/enfoque.v25i2.3491
Rabahy, W. A. (2019). Análise e perspectivas do turismo no Brasil. RBTUR, 14(1), p. 1-13. https://doi.org/10.7784/rbtur.v14i1.1903
Rocha, D. G., Marcelino, G. F., & Santana, C. M. (2013). O orçamento público no Brasil: a utilização do crédito extraordinário como mecanismo de adequação da execução orçamentária brasileira. Revista de Ad-ministração, 48(4), 813-827. https://doi.org/10.5700/rausp1123.
Rubin, I. S. (2016). The politics of public budgeting: getting and spending, Borrowing and balancing, Washing-ton, DC: CQ Press.
Sanfelice, V. (2010). Determinantes do voto para deputado federal - relação entre emendas orçamentárias e desempenho eleitoral. Dissertação de mestrado, Fundação Getúlio Vargas, Escola de Economia de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.
Sansolo, D. G., & Cruz, R. A. (2003). Plano Nacional do Turismo: uma análise crítica. Caderno Virtual de Turis-mo, 3(4), p. 1-5. Recuperado de http://www.ivt.coppe.ufrj.br/caderno/index.php/caderno/article/view/39
Schick, A. (2000). The federal budget: politics, policy, process. Washington, DC: Brookings Institution Press.
Senado Federal. (2019). Relatório de Execução do Orçamento da União de 2003 a 2018. Recuperado de https://www12.senado.leg.br/orcamento/sigabrasil.
Silva, R. C., & Fonseca, M. P. (2017). Os investimentos do Ministério do Turismo e o programa de regionaliza-ção do turismo: desencontros da política governamental no interior potiguar. Caderno Virtual de Tu-rismo, 17(3), p. 148-165. http://dx.doi.org/10.18472/cvt.17n3.2017.1207.
Silva, R. C. (2015). Política de regionalização de turismo no interior potiguar: articulação, entraves e efetivida-de. Dissertação de mestrado, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, RN, Brasil. Recu-perado https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/19737.
Sokhanvar, A., Çiftçioğlur. S., & Javid, E. (2018). Another look at tourism- economic development nexus. Tour-ism Management Perspectives, 26, 97-106. https://doi.org/10.1016/j.tmp.2018.03.002
Souza, C. (2006). Políticas Públicas: uma revisão da literatura. Sociologias, 8(16), p. 20-45. Recuperado de https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1517 45222006000200003&script=sciabstract&tlng=pt
TCU. Tribunal de Contas da União. (2005). Relatório e pareceres prévios sobre as contas do Governo da Re-pública - exercício de 2004. Brasília, DF: TCU.
Todesco, C. (2013). Estado e produção terceirizada de políticas públicas de turismo para a Amazônia Legal: uma análise fundada nas dimensões da vida política. Tese de doutorado, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil. https://doi.org/10.11606/T.8.2013.tde-11042013-09413
Tosun, C., & Jenkins, C. L. (1996). Regional planning approaches to tourism development. Tourism Manage-ment, 17(7), p. 519-531. https://doi.org/10.1016/S0261-5177(96)00069-6
Trentin, F., & Fratucci, A. C. (2013). National policy of tourism in Brazil: from municipalisation to regionalisa-tion. China-USA Business Review, 12(7), p. 718-727.
Viana, N. C. (2014). Orçamento público: modelos, desafios e críticas. Revista de Políticas Públicas, 18(1), p. 45-57. http://dx.doi.org/10.18764/2178-2865.v18n1p45-57
Villela, R. (2006). Democracia e Orçamento. Desafios do Desenvolvimento, 3(23). Recuperado de https://www.ipea.gov.br/desafios/images/stories/PDFs/desafios023_completa.pdf
Wildavsky, A. (1961). Political implications of budgetary reform. Public Administration Review, 21(4), p. 183-190. 10.2307 / 973628
Wildavsky, A. (1975). Budgeting: a comparative theory of budgeting processes. Boston: Little Brown.
WTTC. (2019). Brazil 2019 annual research: key highlights. Recuperado de https://www.wttc.org/economic-impact/country-analysis/country-data/
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Authors who publish with this journal agree to the following terms:
a. Authors retain copyright and grant the journal right of first publication with the work simultaneously licensed under the Creative Commons Attribution 4.0 International Public License (CC BY 4.0) that allows others to share the work with an acknowledgement of the work's authorship and initial publication in this journal.
b. Authors are able to enter into separate, additional contractual arrangements for the non-exclusive distribution of the journal's published version of the work (e.g., post it to an institutional repository or publish it in a book), with an acknowledgement of its initial publication in this journal.
c. Authors are permitted and encouraged to post their work online (e.g., in institutional repositories or on their website) prior to and during the submission process, as it can lead to productive exchanges, as well as earlier and greater citation of published work (See The Effect of Open Access).