O turismo como agente promotor e protagonista de aprendizagens em cidades educadoras (AICE)
perspectivando caminhos para a efetivação de seus princípios
DOI:
https://doi.org/10.7784/rbtur.v18.2902Palavras-chave:
Turismo essencialmente pedagógico, Cidades Educadoras, Aproximações teóricas, Políticas públicas de turismo com viés pedagógicoResumo
Na busca por avançar teórica e pragmaticamente resultados da dissertação de mestrado, em que se realizou incursões reflexivas sobre o binômio “Turismo pedagógico”, as quais conduziram à construção de um conceito de turismo perspectivado pedagogicamente, ou seja, em que a dimensão pedagógica é constitutiva da essência do turismo, buscou-se associar o conceito de Turismo Essencialmente Pedagógico (TEP) a Cidades Educadoras (CE) – entendidas sob o escopo da Carta das Cidades Educadoras e da Asociación Internacional de Ciudades Educadoras (AICE), a fim de questionar se essa dimensão pedagógica intrínseca ao turismo poderia vir a ampliar a própria concepção de CE na efetivação de seus princípios. O presente artigo tem como objetivo analisar a perspectivação da dimensão pedagógica intrínseca ao turismo no conceito de CE (no escopo delimitado), apresentando caminhos possíveis. A pesquisa se define, em forma e conteúdo, como ensaio no que tange às teorizações e aproximações interpretativas pretendidas. Entre outras razões, no âmbito do escopo da pesquisa e de seus limites teóricos e metodológicos, a essencialidade pedagógica intrínseca ao turismo permite-lhe ser promotor e protagonista de aprendizagens em CEs e, com isso, ampliar a abrangência de público atingindo (não mais restrito ao escolar e ao cidadão) e melhor atender ao princípio de inclusão expresso na Carta. E um caminho possível para a efetivação desses objetivos poderia ser via políticas públicas de turismo com viés pedagógico.
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