Inteligência Artificial nos estudos e pesquisas em Turismo no Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.7784/rbtur.v18.2896

Palavras-chave:

Inteligência Artificial, Turismo, Pesquisa Acadêmica

Resumo

Pesquisas acadêmicas sobre Inteligência Artificial (IA) ainda são incipientes nas pesquisas em Turismo realizadas no Brasil. A literatura científica de Turismo identifica a difusão do uso da IA em diversas aplicações de mercado, como para a previsão de demanda, análise de Big Data, automação e robótica na hotelaria. No entanto, o uso da IA para pesquisa científica em Turismo é um tema pouco explorado de acordo com as buscas realizadas no Portal de Periódicos da Capes que reúne as bases de dados para o Turismo. O objetivo do estudo é compreender o que representa o uso da IA para pesquisa científica investigando a percepção de discentes de programas de pós-graduação em Turismo em nível de doutorado. Metodologicamente, constitui-se um estudo de natureza qualitativa com suporte na pesquisa empírica, em que se realizou 31 entrevistas estruturadas com pós-graduandos em eventos acadêmicos e remotamente, respaldado pela análise de conteúdo. Utilizou-se o método de amostragem não-probabilístico bola de neve considerando o alcance de saturação dos dados como critério. Os resultados ratificam os benefícios de estímulo da criatividade e da imaginação, e economia de tempo e esforço em investigações científicas, identificam as principais ferramentas utilizadas para pesquisa, demonstram sugestões para o uso ético e responsável da IA na pesquisa. e evidenciam que a pesquisa científica é uma das áreas mais sensíveis para a adoção da IA, em que critério e rigor são indispensáveis. Evidenciou-se o fator apreensão em relação à academia sobre o uso ético e responsável desses mecanismos, além da incipiência de debate científico no campo do Turismo e regulamentação sobre o tema. Sugere-se que estudos futuros mapeiem as implicações legais do uso da IA em pesquisas e expandam a pesquisa com pós-graduandos dos Estados Unidos e Europa a fim de comparar o nível de uso dessas ferramentas em relação ao Brasil.

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Biografia do Autor

Valdislene Silva dos Santos, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Natal, RN, Brasil.

Estudante de Doutorado em Turismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Mestre em Turismo pelo Instituto Federal de Sergipe. Contribuições: concepção da pesquisa, revisão da literatura, análise de dados, discussão dos resultados.

Sara Jane Almeida de Sousa, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Natal, RN, Brasil.

Estudante de Mestrado em Turismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Contribuições: revisão da literatura, coleta de dados, discussão dos resultados.

Layrane Mayara Lino Santos, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Natal, RN, Brasil.

Estudante de Mestrado em Turismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Contribuições: revisão da literatura, coleta de dados, discussão dos resultados.

Luiz Augusto Machado Mendes Filho, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Natal, RN, Brasil.

Professor Permanente do Programa de Pós-Graduação em Turismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Doutor em Administração pela Auckland University of Technology, Nova Zelândia. Pós-doutorado em Turismo pela Bournemouth University, Inglaterra. Contribuições: concepção da pesquisa, revisão da literatura, análise de dados.

Marcelo de Santana Porte, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Natal, RN, Brasil.

Professor Colaborador do Programa de Pós-Graduação em Turismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Pós-Doutor em Educação pela Universidade Federal do Tocantins. Doutor em Contabilidade pela Universidades de Aveiro, Portugal. Contribuições: análise de dados, discussão dos resultados.

Marcelo da Silva Taveira, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Natal, RN, Brasil.

Professor Colaborador do Programa de Pós-Graduação em Turismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Doutor em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Contribuições: concepção da pesquisa, discussão dos resultados.

Mauro Lemuel de Oliveira Alexandre, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Natal, RN, Brasil.

Professor Permanente do Programa de Pós-Graduação em Turismo da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Doutor em Engenharia de Produção pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Contribuições: concepção da pesquisa.

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Publicado

2024-03-09

Como Citar

Santos, V. S. dos, Sousa, S. J. A. de, Santos, L. M. L., Mendes Filho, L. A. M., Porte, M. de S., Taveira, M. da S., & Alexandre, M. L. de O. (2024). Inteligência Artificial nos estudos e pesquisas em Turismo no Brasil. Revista Brasileira De Pesquisa Em Turismo, 18, 2896 . https://doi.org/10.7784/rbtur.v18.2896

Edição

Seção

Artigos - Gestão do Turismo