O paradoxo dos grandes eventos
analisando o comportamento da indústria hoteleira na cidade do Rio de Janeiro durante e após as Olimpíadas
DOI:
https://doi.org/10.7784/rbtur.v16.2312Palavras-chave:
Megaeventos, Jogos Olímpicos, Turismo e Hospitalidade, Teoria Institucional, Rio de Janeiro.Resumo
Considerando as transformações urbanas e o desenvolvimento do setor hoteleiro na Cidade do Rio de Janeiro impulsionado pelos Jogos Olímpicos de 2016, este estudo visa compreender como a indústria hoteleira se comporta em termos de crescimento orgânico e investimentos em períodos de megaeventos internacionais. Para tanto, foi realizada uma pesquisa qualitativa de estudo de caso que incluiu 7 diferentes marcas hoteleiras, cujos resultados foram codificados e categorizados resultando em um arcabouço teórico-conceitual responsável por identificar algumas pressões competitivas sobre a hospitalidade tradicional, incluindo 6 diferentes desafios: (1) insegurança político institucional, (2) percepções da mídia, (3) segurança pública, (4) outras localidades nacionais e estrangeiras, (5) novas tecnologias de videoconferência e (6) Agências de viagens online. Verificou-se que o crescimento exponencial do número de leitos na cidade nos anos que antecederam as Olimpíadas de 2016 gerou diversas complicações para o setor naquela época. A lógica dessa expansão é discutida ao longo do artigo em diferentes fases, e o objetivo é ajudar a preencher uma lacuna deixada por pesquisas empíricas na área, que pouco tem explorado a lógica por trás da opção por investir durante os Ciclos Olímpicos.
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