Turismo comunitário a partir de experiências brasileiras, chilenas e costarriquenha
DOI:
https://doi.org/10.7784/rbtur.v8i1.575Palavras-chave:
Turismo Comunitário, Ecossocioeconomia, Experiências Brasileiras, Experiências Chilenas, Experiência Costarriquenha.Resumo
O turismo comunitário é uma estratégia para que populações tradicionais, independente do grau de descaracterização frente à hegemonia das sociedades urbanas industriais, sejam protagonistas de seus modos de vida próprios, tornando-se uma alternativa possível ao modo de vida materialista-consumista. O objetivo deste artigo é refinar ou, melhor, justificar o conceito de turismo comunitário a partir de experiências latinoamericanas. Estas, por sua vez, se enquadram num contexto de desvantagens históricas, principalmente de populações tradicionais. Como resultado da pesquisa, essas experimentações não se resumem em uma nova alternativa heterodoxa de turismo, e sim de experimentações que possibilitam pensar uma nova economia, ou seja, a ecossocioeconomia, por via de uma outra racionalidade e que vem acontecendo nos domicílios, nos grupos produtivos e nas comunidades, onde os problemas e suas soluções acontecem, e raramente são devidamente qualificados. Conclui-se que o turismo comunitário é uma teoria pensada a partir das experimentações, das complexidades do cotidiano, das contradições inerentes à mudança paradigmática que se deseja quando se pensa nas limitações do utilitarismo econômico e que, muitas vezes, não se dá infelizmente na velocidade que se deseja. O desafio se coloca, como preservar a lógica comunitária dessas experiências de turismo comunitário sem perder sua dinâmica própria na ocasião que se inserem na economia de mercado.Downloads
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