Projeção territorial e pontos de interesse em destinos turísticos da região Sul (Brasil)
análise a partir do Mapa do Turismo 2019-2021
DOI:
https://doi.org/10.7784/rbtur.v15i3.2156Palavras-chave:
Turismo, Território, Destino turístico, Conteúdo gerado pelo usuário, Sul do Brasil.Resumo
O objetivo a que se propõe este artigo é apresentar os municípios da região Sul que se destacam em termos de expressividade turística, bem como analisar aspectos da configuração do acervo de Pontos de Interesse (P.I.s). Tomou-se como ponto de partida, os dados consolidados no Mapa do turismo 2019-2021. Trata-se de um estudo exploratório de abordagem quali-quantitativa e delineamento documental. A interseção dos indicadores: i) estabelecimentos e ii) visitas nacionais do referido mapa resultou em 38 municípios, correspondente a 3,2% da região, que representam 71,34% da visitação doméstica, mais de 54% dos estabelecimentos de hospedagem e cerca de 46% das ACTS. A expressividade do conjunto extrapola a dimensão do turismo, é pluritemática, como demonstrou análise da REGIC (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística [IBGE], 2016, 2020). Foram levantados 872 P.I.s. O acervo revelou distribuição e configuração irregular e desigual. Destinos enquadrados no sistema costeiro-marinho e próximos da costa se destacam no conjunto. Os costeiros na categoria Natural, enquanto os não costeiros na Cultura e Serviços e Equipamentos de Lazer. Entende-se que estes resultados podem subsidiar o planejamento e a gestão da região e dos destinos
Downloads
Referências
Almeida Moraes, C. C., Fogaça, I. F., & Lidízia Soares, C. A. (2020). Inventário turístico: Constatações e considera-ções. Caderno Virtual de Turismo, 20(1). https://doi.org/10.18472/cvt.20n1.2020.1749
Barrado Timón, D. A. (2004). El concepto de destino turístico: Una aproximación geográfico-territorial. Estudios Turís-ticos, (160), p. 45-68.
Boaria, F., & Frantz dos Santos, C. A. (2018). Análise do impacto do conteúdo gerado pelos usuários nas mídias so-ciais e agências de viagens online na gestão hoteleira. Marketing & Tourism Review, 3(3). https://doi.org/10.29149/mtr.v3i3.4594
Boullón, R. (1997). Planificación del espacio turístico. Trillas.
Corrêa, C., & Hansen, D. R. (2014). Qualidade de serviços em restaurantes de São Paulo premiados pelo TripAdvisor: Análise do conteúdo gerado pelo usuário. Revista Hospitalidade, p. 271-290.
Coutinho, A. C. A., & Nóbrega, W. R. D. M. (2019). Governança em destinos turísticos: Desafios na sociedade con-temporânea. Revista Brasileira de Pesquisa em Turismo, 13(3), p. 55-70. https://doi.org/10.7784/rbtur.v13i3.1543
Équipe, M. I. T. (2011). Tourismes 3. La révolution durable. Collection Mappemonde.
Ferreira, M. C. (2016). Iniciação à análise geoespacial. Editora UNESP.
Flores, L. C. S. & Mendes, J. C. (2014). Perspectivas do destino turístico: Repensando o sentido do conceito. Revista Brasileira de Pesquisa em Turismo, 8(2), p. 222-237. https://doi.org/10.7784/rbtur.v8i2.717
Fonseca, B. (2016). Geodesign: Conceitos e arcabouço metodológico. In: A. C. M. Moura (Org.), Tecnologias de geoin-formação para representar e planejar o território urbano (pp. 217-248). Interciência.
Framke, W. (2002). The destination as a concept: A discussion of the business-related perspective versus the social-cultural approach in tourism theory. Scandinavian Journal of Hospitality and Tourism, 2(2), p. 92-108. https://doi.org/10.1080/15022250216287
Fratucci, A. C., & Moraes C. C. A. (2020). Inventário da oferta turística: Reflexões teóricas para o planejamento e ordenamento do espaço turístico. Caderno Virtual de Turismo, 20(1). https://doi.org/10.18472/cvt.20n1.2020.1783
Godoy, A. S. (1995). Pesquisa qualitativa: Tipos fundamentais. Revista de Administração de empresas, 35(3), p. 20-29. https://doi.org/10.1590/S0034-75901995000300004
Goldenberg, M. (2004). A arte de pesquisar: Como fazer pesquisa. (8a ed.). Record.
Hayllar, B., Griffin, T., Edwards, D., & Aldrigui, M. (2011). Turismo em cidades: Espaços urbanos, lugares turísticos. Elsevier.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (n.d.). Sistema de recuperação automática – SIDRA. https://sidra.ibge.gov.br/territorio
Instituto Brasileiro de Geografia e estatística (2016). Arranjos populacionais e concentrações urbanas no Brasil (2a ed.).
Instituto Brasileiro de Geografia e estatística (2019). Biomas e sistema costeiro marinho do Brasil Compatível com a escala 1:250 000. (Série Relatórios Metodológicos).
Instituto Brasileiro de Geografia e estatística (2020). Regiões de influência das cidades: 2018.
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. (n.d.). Extrator de dados. https://www.ipea.gov.br/extrator/
Lima, A. C. G. (2011). Inventário da oferta turística. Ministério do Turismo.
Lipovetsky, G., & Serroy, J. (2015). A estetização do mundo: Viver na era do capitalismo artista. Companhia das Let-ras.
Longjit, C., & Pearce, D. G. (2013). Managing a mature coastal destination: Pattaya, Thailand. Journal of Destination Marketing & Management, 2-3(2), https://doi.org/10.1016/j.jdmm.2013.05.002
Longley, P. A., Goodchild, M. F., Maguire, D. J., & Rhind, D. W. (2013). Sistemas e ciência da informação geográfica. Bookman Editora.
Lozato-Giotart, J. P. (1990). Geografía del turismo: Del espacio contemplado al espacio consumido. Barcelona: Mas-son.
Mayer, V. F., Silva, A. M., & Bárcia, L. C. (2017). A imagem do Rio de Janeiro projetada por turistas em uma mídia social: Experiência, qualidade e valor. Revista Turismo em Análise, 28(2), p. 271-292. https://doi.org/10.11606/issn.1984-4867.v28i2p271-292
Mazaro, R. (2010). Las dimensiones sistémicas del destino turístico: El desarrollo, la competitividad y la sostenibili-dad. Actas del Congreso de la Asociación Española de Expertos Científicos en Turismo, Vila-seca, 12.
Ministério do Turismo. (2019a). Mapa do turismo brasileiro 2019-2021. http://www.mapa.turismo.gov.br/mapa/init.html#/home
Ministério do Turismo. (2019b). Programa de Regionalização do turismo. Categorização dos municípios das regiões turísticas do Mapa do turismo brasileiro – perguntas e respostas. http://www.regionalizacao.turismo.gov.br/images/conteudo/Perguntas_espostas_Categorizacao_2019.pdf
Oliveira, R. A., & Porto, R. M. A. B. (2016). Extração de dados do site Tripadvisor como suporte na elaboração de indi-cadores do turismo de Minas Gerais: Uma iniciativa em big data. Pesquisa Brasileira em Ciência da Informa-ção e Biblioteconomia, 11(2), 26-37. https://doi.org/10.22478/ufpb.1981-0695.2016v11n2.29909
Padrón-Ávila, H., & Hernández-Martín, R. (2017). Points of interest: Concept, identification tools and practical implica-tions. In Proceedings of the International Conference on Sub-National Measurement and Economic Analysis of Tourism-Smart and sustainable urban and rural tourism, 5, p. 87-105.
Pearce, D. G. (2003). Geografia do turismo: Fluxos e regiões no mercado de viagens. Aleph.
Pearce, D. G. (2014). Toward an integrative conceptual framework of destinations. Journal of Travel Research, 53(2), 141-153. https://doi.org/10.1177/0047287513491334
Pearce, D. G. (2016). Modelos de gestión de destinos. Síntesis y evaluación. Estudios y perspectivas en turismo, 25(1), 1-16.
Rudzewicz. L. (2018). Paisagens lacustres e práticas turísticas: “Com os pés na água” ou “de costas para a água”? O caso da Laguna dos Patos, Rio Grande do Sul, Brasil (Tese de Doutorado, Universidade Federal do Rio Gran-de do Sul).
Salvati, S. S. (2004). Turismo responsável: Manual para políticas locais. WWF Brasil, Programa de Turismo e Meio Ambiente.
Severino, A. J. (2016). Metodologia do trabalho científico. Cortez editora.
Silva, D., Mendes-Filho, L., & Corrêa, C. (2017). Comentários de viagem na internet: Fatores que influenciam a inten-ção de escolha de um destino de viagem. Revista de Turismo y Patrimonio Cultural, 15(1), 229-244. https://doi.org/10.25145/j.pasos.2017.15.014
Souza, S. C., & Machado, D. F. C. (2017). Uso e influência das mídias sociais no planejamento de viagens: Um estu-do quantitativo. Revista Turismo em Análise, 28(2), 254-270. https://doi.org/10.11606/issn.1984-4867.v28i2p254-270
Stock, M. (2005). Les sociétés à individus mobiles: Vers un nouveau mode d'habiter? L'exemple des pratiques touris-tiques. EspacesTemps.net.
Urry, J. (2001). O olhar do turista: Lazer e viagens nas sociedades contemporâneas. Studio Nobel.
Valls, J. F. (2006). Gestão integral de destinos turísticos sustentáveis. Editora FGV.
Veal, A. J. (2011). Metodologia de pesquisa em lazer e turismo. Aleph.
Yin, R. K. (2016). Pesquisa qualitativa do início ao fim. Penso Editora.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Marcelo Chemin, Marcos Luiz Filippim, Cinthia Maria de Sena Abrahão

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Pública Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).