Dialogando com experiências vivenciadas em Marraquech e America Latina para compreensão do Turismo Comunitário e Solidário
DOI:
https://doi.org/10.7784/rbtur.v3i1.125Palavras-chave:
Turismo comunitário e solidário. Modos de vida e de produçãoResumo
A discussão sobre turismo comunitário e solidário sugere reflexões a respeito das modalidades: turismo cultural, etnoturismo, ecoturismo e agroturismo, muitas vezes, apropriadas a lógicas darwinista de mercado e dinâmica capitalista, limitando a potencialidade de experiências turísticas à conservação de modos de vida de populações tradicionais. O objetivo deste trabalho é dialogar com experiências de cerimoniais de trocas mercantis vivenciadas em Marraquech, em dezembro de 2008, para compreensão do turismo comunitário e solidário que vem acontecendo na America Latina. O turismo em Marraquech é seccionado por uma muralha. Na Medina, dentro da muralha, o apelo sociocultural beribére e árabe predomina sob cerimonial mercantil único: “não se sabe bem ao certo ou ‘nunca’ se saberá se está fazendo ou não um bom negócio”. Fora da muralha, o circuito sociocultural ocidentalizado prevalece em redes de hotéis, restaurantes e lojas internacionais conhecidas como “quanto mais caro, melhor deve ser!” O que faz refletir é o quanto os cerimoniais, representados por modos de vida estão próximos ou distantes. Certamente a muralha física é bem menor do que o muro simbólico estabelecido entre aldeias: ocidental e comunitária, e entre o turismo convencional e de base local e solidária.
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